27.3.09

O FILME DA MINHA VIDA
Oi gentes,
ontem eu visitei o blog da Georgia, o SAIA JUSTA e fiquei sabendo que ela está promovenda uma blogagem coletiva sobre "O filme da minha vida".
Gostei da idéia e me prontifiquei em participar, peguei o selo ao lado e já estou me preparando para o evento que será realizado no final de abril/09.
Conforme pude perceber, a adesão de participantes já está bem concorrida, mas espero que os meus leitores tambem participem.
Vamos lá pessoal. Deixa a preguiça de lado e façam suas adesões.

18.3.09

Amizade

Desejo dedicar o texto abaixo, especialmente para: Loba, Aline, Jens, Shi, Zeca, Beti Timm, Soninha, Ceci, Dácio, Dira, Dora, Geórgia, Grace, Cecília, Jacinta, Crys (Ro), Jota, Karine, Lino, Ana, Ana Lucia, Navarro, Tânia, Índia, Cherry, Eurico, Claudinha, Adelaide e todos os outros que a memória não conseguiu registrar. AMIZADE! (DIVAGANDO SOBRE O TEMA) Não pretendo redigir um estudo filosófico ou um trabalho acadêmico. Meu intuito é, única e simplesmente, dissertar sobre um tipo específico de amizade, a amizade virtual. Imagino que muitas vozes irão, de imediato, se opor contra a existência de verdadeiras amizades virtuais, mas eu, do alto da minha babaquice e dos meus quase septuagenários anos de existência, solto o verbo e, não só afirmo como agradeço a plêiade de amigos virtuais que arregimentei nestes anos de Internet. Sou um homem bastante vivido e, na verdade, o meu grupo de amigos reais, hoje, se conta com alguns dedos da mão; Capezzutto, Francisco “21”, José Carlos, Vladimir, Henrique, Aloísio, são mais do que amigos são irmãos, independente da existência de vínculos sanguineos ou paternais. A eles eu confiaria minha própria vida sem qualquer hesitação. Agora, os amigos virtuais que angariei em alguns anos de permanência no mundo internético foram tantos e tão importantes na minha vida que hoje suas ausências do meu dia a dia se faz sentir com enorme intensidade que chega, até, a incomodar. Poucos desses amigos tive a oportunidade de conhecer e abraçar. No entanto, todos eles estão perfilados na galeria das minhas emoções e participam da minha vida como se presentes estivessem. Quando estreei na vida blogueira, mercê de algumas rimas ou textos rabiscados, fui conquistando benquerenças reais. Essas amizades, independente de sexo, credo, cor ou idade, foram criando raízes, devidamente adubadas com a seiva da verdade misturada a doses de sinceridade e carinho, que foram se desenvolvendo com muito vigor. O mundo blogueiro é impar. Hoje fomento e alimento amizades virtuais ao redor do mundo. Foi através de amigos virtuais que realizei um de meus sonhos mais almejados. Participei da edição, de um, ou melhor, de dois livros, junto com demais colegas blogueiros. Até hoje não sei se por mérito ou, simplesmente, por amizade, mas de uma forma ou de outra, fui convidado, aceitei e me senti extremamente orgulhoso de cerrar fileiras com alguns autores de quem eu era e ainda sou fã de carteirinha. A honraria foi ainda maior por saber que os projetos desses dois livros foi encabeçado por uma mulher guerreira e de escrita fácil, Euza Noronha, a Loba. Foi, também, depois de muito rabiscar nos meus blogs que, desprendido de qualquer intenção mais interesseira, criei coragem e me inscrevi para participar de um concurso literário e qual não foi minha surpresa ao ser agraciado com um honroso segundo lugar na categoria de “contos”. Será que sem os comentários e incentivos desses meus amigos virtuais eu teria me arriscado tanto? Eu teria ido, assim, tão longe? É por isso que não me contento em apenas saber da existência desses amigos. Quero, nestas poucas linhas, deixar gravada a minha homenagem a todos eles e agraciá-los com o meu carinho. Para tanto, só poderia terminar este texto escrevendo: “OBRIGADO, AMIGOS VIRTUAIS, POR FAZEREM PARTE DA MINHA VIDA REAL”.

10.3.09

ANIMAIS SEM RABO

Dia 03 de Março de 2009, às 08:10 h, este que lhes escreve foi, na melhor forma de definição, atropelado por um, ou melhor, dois bandos de animais sem rabo. Isso mesmo, animais sem rabo. Fossem animais com rabo, por serem totalmente irracionais, eu até desculparia o gesto, mas animais sem rabo, com uma postura quase humana, sustentados por duas pernas devidamente coladas ao tronco de onde saem, também, dois braços e uma cabeça que, teoricamente, teria o recheio de um cérebro pensante. A estes eu não posso desculpar. Posso, até, procurar entender, concluir que carecem de algo importante, de um berço, mas, desculpar, jamais. Vamos aos fatos. Na terça-feira saí de casa, bem cedinho, no horário de costume, para cumprir mais uma jornada profissional. Fiz o trajeto habitual. Ônibus até o terminal Jabaquara, metrô até a estação da Luz e, ali chegando, embarquei no trem que me levaria ao município de Guaianazes. Por volta de 08:10 h, com o trem chegando no terminal, me preparo para desembarcar. Sei, com certeza, a dificuldade que é fazer esse desembarque, O populacho que aguarda a composição para embarcar, independente de todas as solicitações e avisos para que espere primeiro o desembarque, não dá sinais de aceitar as recomendações. Por outro lado, os passageiros dentro do trem pretendem desembarcar e dar continuidade aos seus afazeres. Pronto! Está totalmente preparado o cenário para a batalha final. Eu, buscando fazer valer os meus direitos de cidadão, estou na frente da massa que pretende desembarcar. O trem pára. Abre as portas e tem-se início a grande aventura. Sou empurrado por uma manada de animais sem rabo, até eu, na minha saga de buscar a justiça, me transformo numa rês desta manada. À nossa frente outra manada tenta entrar no trem. Vai e vem. Empurra e é empurrado. Pronto. Acontece. Sinto meu corpo (110 kg, mais ou menos) ganhar o espaço e começar a cair pelo vão existente entre o trem e a plataforma da estação. Com rara agilidade, recolho o braço esquerdo de forma a fazer dele o aparadouro que não me permitiria espatifar nos trilhos da ferrovia. Vejo as coisas voarem. Óculos voam para trás, minha pasta pula para frente. Alguns desses animais, demonstrando uma nesga de solidariedade, me alcançam com as mãos nervosas e, por fim, me arrastam até a plataforma. Vejo alguém me devolver os óculos, outro me entrega a pasta que não consigo segurar com a mão esquerda, pois uma tremenda dor toma conta de todo o meu braço. A perna também dói e quase não consigo me manter em pé. Os seguranças chegam e me fazem as perguntas de praxe, pedindo para acompanhá-los. Vou me arrastando. Tem início, então, as tentativas de me ajudar, “pero non mucho”. Levam-me numa viatura até o hospital estadual e o segurança que me acompanha faz com que minha espera seja abreviada ao máximo. Estou, então, em frente ao ortopedista que me olha e pergunta: O que aconteceu com o senhor? Como saber responder se não sou médico, muito menos ortopedista? Ele pede que me levante, alcança meu ombro com seu longo braço, apalpa e diz: O senhor deslocou o ombro? Quase lhe pedi desculpas pelo inconveniente, mas a dor, de tão forte, não permitiu. Fez uma guia, encaminhou para eu tirar as devidas chapas de RX e voltar. Chapas na mão, volto à presença do senhor doutor que as olha de relance e diz: Vá para a sala de gesso que logo mais estarei lá. Aguardo a presença do médico e fico sabendo, pelo enfermeiro, que o doutor vai fazer a “redução” do meu ombro. Alguns minutos mais tarde vem o médico, me chama, manda que eu deite numa maca, pega meu braço e começa a fazer alguns movimentos para promover o encaixe. A dor era muita e eu retesava os músculos. Tanto o médico quanto o enfermeiro só pediam para que eu relaxasse. Juro! Nessa hora, me lembrei de Marta Suplicy. Nova tentativa e nada. Diz, então, o médico para o enfermeiro: aplique 10 ml de xilocaina. Caso não dê certo, mandarei internar e faremos anestesia geral. Jesus! Isso não! Senti a picada da injeção, vi o senhor doutor se aproximando, senti novamente dores atrozes que, sob o efeito da xilocaina, foram minorando e, de repente, ploc... O ombro estava no lugar. Virou-se o médico para mim e perguntou com toda a malícia possível: Sentiu entrar? Quase que minha resposta foi dada como se eu também fosse um animal sem rabo. Mas, me calei e percebi que havia sobrevivido. Menos mal!

7.3.09

8 DE MARÇO, DIA INTERNACIONAL DA MULHER!

Por que dedicar a elas um dia de comemoração internacional? É justa esta homenagem? Não acho! Na pequenez do tamanho do ego masculino, esta é uma das homenagens mais injustas. Sabemos que, pelas palavras dos apóstolos (santos?), da Santa Madre Igreja e da totalidade dos historiadores, filósofos e pesquisadores do tema, a mulher foi criada por DEUS com a costela do único homem existentes na face da terra, Adão, que por sua vez, também era uma criatura de Deus e teve sua origem através de um punhado de barro (terra e água) moldado pela mão Divina. Ora! Sendo assim, a mulher foi mais pródiga, sua matéria prima foi de melhor qualidade (Ah essa macheza!). Dessa hora em diante, a mulher teve, sempre, destaque decisivo na historia da humanidade. Situações do destaque feminino foram surgindo com uma freqüência incalculável e absoluta no curso dos séculos. Cristo, filho de Deus, só pode vir à Terra nos salva,r através do ventre de Maria. Foi a mulher Eva quem provocou o surgimento do pecado. A mulher causou a ruína e a gloria de muitos homens, vide Salomé, Dalila, Cleópatra, Joanna D’Arc, etc.etc. e tal e coisa e lousa e maripousa. Ela, mulher, foi, é e será, sempre, o ponto culminante de qualquer historia. Diz o adágio: “Por trás de um grande homem, tem sempre uma grande mulher...”, pura verdade. Mas, saindo da divagação vamos diretos às constatações que são as proposituras iniciais deste texto: Por que a instituição do Dia Internacional da Mulher? Para melhor explicar a minha tese, vou centrar em relacionar, apenas e tão somente, as prerrogativas da minha vida, a saber: 1º. – Nasci do ventre de uma grande mulher de 1,30 m de estatura; 2º. – Minha infância e juventude foram vividas na Rua Augusta (outra mulher); 3º. – Fui educado por minha mãe, minhas tias Neide e Zazá, minhas professoras do Curso Primário, da. Ângela, da. Rina, da. Lourdes e da. Nair (naqueles tempos eram professoras e não tias), e a elas eu devo meus primeiros conhecimentos e também um pouquinho das minhas orelhas de abano; 4º. – Vivi sempre rodeado de meninas, namoradinhas, amantes e parceiras de dança; 5º. – Casei com a mulher que escolhi e a ela dediquei, por 32 anos, a minha total fidelidade; 6º. – Dessa união vieram os filhos e entre eles 3 mulheres que, por sua vez já me deram 5 netos, 3 deles mulheres lindas e cativantes; 7º. – Depois de tudo isso, quando tudo estava se encaminhando para o que eu considerava como o fim da minha trajetória neste plano. Quando o ostracismo me empurrava para o retiro da vida, surge nova mulher. Madura, centrada como poucas, amante e amiga incomparável. Essa nova mulher, de existência sofrida, mas de fibra heróica chegou e preencheu novamente minha existência de paz, carinho e esperança. Foi, na verdade, um Sol (girassol?) que chegou para aquecer meus dias, a Lua que veio iluminar e preencher minhas noites vazias, a Estrela Guia que se ofereceu para me levar por caminhos nunca dantes imaginados. Enfim, é a Mulher na essência da Mulher! Então, por estes significativos motivos, este HOMEM que, outrora, levantou com veemência a bandeira do Machismo, hoje se rende e não concorda com a comemoração no dia 8 DE Março. À mulher, para que justiça seja feita, deveriam ser dedicados os 365 dias de cada ano e, nos anos bissextos, o dia restante deveria ser dedicado a Deus pela maravilhosa criação, a MULHER. Espero, sinceramente, que com estas palavras eu tenha conseguido homenagear todas as mulheres da minha vida e da vida de todos os homens deste planeta. SALVE OS 365 DIAS INTERNACIONAIS DA MULHER!

5.3.09

Nota

Amor, Faça-me um favor? Preciso explicar aos amigos da blogsfera a razão pela qual estou ausente. Você escreve para mim, lá no blog? Sim, amor, claro. Cá estou eu (Sonia), escrevendo, em nome de meu amado Miguel, sobre seu dodói. Na última terça-feira (03/03/2009) Miguel sofreu um pequeno incidente que o deixará imobilizado por alguns dias. Ele está bem, mas, precisará de repouso. Não podendo digitar, solicitou a mim que o fizesse. Miguel já estava com problemas técnicos (PC quebrado) e, agora, juntou este “dodói”. Tadinho do meu amor! Junto com este comunicado tem um montão de abraços de Miguel a todos os amigos queridos e a promessa de breve regresso. Deixo, também os meus beijinhos carinhosos de A a Z. Muita paz!