tag:blogger.com,1999:blog-87945376003041225142024-03-05T03:05:29.530-03:00Prosa e VersoMiguel S. G. Chammashttp://www.blogger.com/profile/14129482578070190493noreply@blogger.comBlogger126125tag:blogger.com,1999:blog-8794537600304122514.post-43746677746280561382011-05-01T16:08:00.000-03:002011-05-01T16:08:24.591-03:00MEMORIAS DE BOTEQUIM IV<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDuB_cjKB0oVDpK7tYpk5h-t3u6bzY2tYna6EV9pXVCQpWnB41QEjUZMHi7DzRW-ArFyf-fVggMdyrX1V8UntKyN2kEet8WeV0TkQgIW1PIrIe4Z21BZ3wiB1mdz1Xy6SOVXPcqkFzsuRx/s1600/PICT0796.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150" j8="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDuB_cjKB0oVDpK7tYpk5h-t3u6bzY2tYna6EV9pXVCQpWnB41QEjUZMHi7DzRW-ArFyf-fVggMdyrX1V8UntKyN2kEet8WeV0TkQgIW1PIrIe4Z21BZ3wiB1mdz1Xy6SOVXPcqkFzsuRx/s200/PICT0796.JPG" width="200" /></a></div><br />
<strong><em><span style="color: blue;">Dia 6 de Maio 2009, além de ser a data de aniversário de minha filha Rossana (a caçula das meninas), foi um dia muito especial para mim.</span></em></strong><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDjRmSGZEIk9RyvH-AiRehD1mM45uNF_3zBT3wZsiHsXl5ZM2u8k50CkUqWWNpXxcx82WXGpvIyqcKGnEGTOkiSFecmpufxKEUljdygL8RVIqEPScJPF7sTbmuVwV5dph95iqURJbXQAlM/s1600/PICT0798.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="150" j8="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDjRmSGZEIk9RyvH-AiRehD1mM45uNF_3zBT3wZsiHsXl5ZM2u8k50CkUqWWNpXxcx82WXGpvIyqcKGnEGTOkiSFecmpufxKEUljdygL8RVIqEPScJPF7sTbmuVwV5dph95iqURJbXQAlM/s200/PICT0798.JPG" width="200" /></a></div><strong><br />
<em><span style="color: blue;"></span></em></strong><br />
<strong><em><span style="color: blue;">Depois de uma jornada de trabalho normal, mesmo sentindo dores enormes nas pernas, me encontrei com a Soninha e fomos à inauguração da exposição das obras do artista Aécio Sarti que foi toda planejada e organizada por meu grande amigo Jose Carlos Barreiro (o Zeca), e que estava sendo realizada em SP no Espaço Cultural do Banco Central, localizado na mais Paulista das avenidas.</span></em></strong><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5aIWkRJq6XyvvGcQ4t23lI2mN-G2s_QrDOW0FCiXTWiLLiFwiFRqXu0MhJDJR0BSFEJOUD1brSvgxbkFoZ-Zatq_21aWYnPo1OLzn307ClSfD6qvpiCj4-qjYGwip9pIyrW58iNkFw_nq/s1600/PICT0795.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150" j8="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5aIWkRJq6XyvvGcQ4t23lI2mN-G2s_QrDOW0FCiXTWiLLiFwiFRqXu0MhJDJR0BSFEJOUD1brSvgxbkFoZ-Zatq_21aWYnPo1OLzn307ClSfD6qvpiCj4-qjYGwip9pIyrW58iNkFw_nq/s200/PICT0795.JPG" width="200" /></a></div><strong><br />
<em><span style="color: blue;"></span></em></strong><br />
<strong><em><span style="color: blue;">Com relação à qualidade das obras nada posso acrescentar além dos comentários da critica especializada e das considerações feitas por Soninha em seu blog Roda de Prosa cujo endereço é: (http://www.rodadeprosa.blogspot.co/,), mas posso dizer que a noite se prenunciava excelente, e foi. </span></em></strong><br />
<strong><br />
<em><span style="color: blue;"></span></em></strong><br />
<strong><em><span style="color: blue;">A exposição foi com “boca livre”, champanhe gelado de alta qualidade e canapés variados. </span></em></strong><br />
<strong><br />
<em><span style="color: blue;"></span></em></strong><br />
<strong><em><span style="color: blue;">As pernas me incomodavam e a certa altura, roguei que fossemos embora por não mais agüentar o mal estar “pernóstico (???)”. </span></em></strong><br />
<strong><br />
<em><span style="color: blue;"></span></em></strong><br />
<strong><em><span style="color: blue;">Saímos da exposição, entramos no carro e seguimos pela Paulista até a Praça Oswaldo Cruz no bairro do Paraíso. </span></em></strong><br />
<strong><br />
<em><span style="color: blue;"></span></em></strong><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieQbSCUqUcYKcPge7HORKa0LbeyLA06DSPusO2G2mUFaJRGCv4lTMdK0hRdHePvJxSsXT3shfhsfzybD5Nvlti5frBpJW6OM27IHm1BBuiZ6ysVzI3CE15WuNFNzcJ4CwRVCv8CJuCGjEg/s1600/ponto+chic.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="143" j8="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieQbSCUqUcYKcPge7HORKa0LbeyLA06DSPusO2G2mUFaJRGCv4lTMdK0hRdHePvJxSsXT3shfhsfzybD5Nvlti5frBpJW6OM27IHm1BBuiZ6ysVzI3CE15WuNFNzcJ4CwRVCv8CJuCGjEg/s200/ponto+chic.bmp" width="200" /></a></div><strong><em><span style="color: blue;">Entramos no Shopping Paulista onde há muitos anos atrás estava instalada a Loja Sears Roebuck, estacionamos o carro, ganhamos novamente a rua e nos dirigimos a uma das mais tradicionais lancheterias de São Paulo, a “PONTO CHIC”. </span></em></strong><br />
<strong><br />
<em><span style="color: blue;"></span></em></strong><br />
<strong><em><span style="color: blue;">Eu havia prometido essa visita à Soninha que não conhecia até pouco tempo essa casa de delicias, e iniciá-la na degustação de um dos seus mais famosos sanduíches, o velho e saboroso “ROCOCÓ”. </span></em></strong><br />
<strong><br />
<em><span style="color: blue;"></span></em></strong><br />
<strong><em><span style="color: blue;">Necessário se fazer um parênteses nesta altura do texto para explicar como é composto esse lanche tradicional: em um pão Frances ( cacetinho no sul) com seu miolo excluído e aqui em Sampa denominado “canoa”, são colocadas várias fatias de rosbife caseiro, uma quantidade generosa de queijo gorgonzola em pedaços quase transformados em patê, uma outra camada generosa de “alicci al oglio” e alguns pedaços de pepino em conserva, então o lanche está pronto para ser apreciado pelos mais exigentes paladares. </span></em></strong><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDebK6ON228573AOMgu70_VyQvwm89c58NB_pSJAdCPVu1R8IkNXrmtCUttL7PFgt3jOjNqrsg68IJoo9rsuTNrDA6dtQURSDVMZYiUlZt4-HidIYuR6974OV6INJxpwK1mwkWe5-1Re0R/s1600/rococ%25C3%25B3.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150" j8="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDebK6ON228573AOMgu70_VyQvwm89c58NB_pSJAdCPVu1R8IkNXrmtCUttL7PFgt3jOjNqrsg68IJoo9rsuTNrDA6dtQURSDVMZYiUlZt4-HidIYuR6974OV6INJxpwK1mwkWe5-1Re0R/s200/rococ%25C3%25B3.jpg" width="200" /></a></div><strong><br />
<em><span style="color: blue;"></span></em></strong><br />
<strong><em><span style="color: blue;">Outro parênteses vou abrir para dizer que este “sanduba” me foi apresentado por um tio, o João, na década de 50, depois de uma sessão de filmes de “far-west” no cine Art-Palácio. Era uma das especiarias do famoso Bar e Restaurante Municipal, instalado na Rua Barão de Itapetininga, quase esquina da Rua Conselheiro Crispiniano, na altura onde hoje está localizada a Rua Nova Barão. </span></em></strong><br />
<strong><br />
<em><span style="color: blue;"></span></em></strong><br />
<strong><em><span style="color: blue;">Anos depois, com o Bar já desativado, eu, saudoso, tive noticias que a especialidade havia sido adotada e estava sendo servida no “Ponto Chic”, então no seu único endereço no Largo do Paissandu. </span></em></strong><br />
<strong><br />
<em><span style="color: blue;"></span></em></strong><br />
<strong><em><span style="color: blue;">Fui, experimentei, aprovei novamente e continuei a saboreá-la através dos anos. </span></em></strong><br />
<strong><br />
<em><span style="color: blue;"></span></em></strong><br />
<strong><em><span style="color: blue;">Bem, retornemos à noite do dia 6 de maio. </span></em></strong><br />
<strong><br />
<em><span style="color: blue;"></span></em></strong><br />
<strong><em><span style="color: blue;">Sentamo-nos à mesa, pedimos 2 sandubas Rococó e uma Antarctica estupidamente gelada, e aguardamos o momento de devorar o acepipe. </span></em></strong><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghRMkdAktxQszwyx1Rt97EV7mxHPbqP3HqX4M3qUWnjgTw9RoWGuKQt21tiYkc5iMMQtgZKsue_hstSWSdDVAo0NVU5zBbpLjW8emFCYmm2_SAyyfU54A92v52cFwhSbiLWH5LMAJce0Kx/s1600/sanduiche.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150" j8="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghRMkdAktxQszwyx1Rt97EV7mxHPbqP3HqX4M3qUWnjgTw9RoWGuKQt21tiYkc5iMMQtgZKsue_hstSWSdDVAo0NVU5zBbpLjW8emFCYmm2_SAyyfU54A92v52cFwhSbiLWH5LMAJce0Kx/s200/sanduiche.jpg" width="200" /></a></div><strong><br />
<em><span style="color: blue;"></span></em></strong><br />
<strong><em><span style="color: blue;">Servidos, a Sonia constatou que pela quantidade exagerada de ingredientes, não nos seria possível comer o objeto de nossa fome através de simples mordidas, solicitamos, os talheres que foram de pronto oferecidos e, então, nada mais foi dito, apenas e tão somente os peculiares “hummmmmm!”, “que delicia” etc etc e tal. </span></em></strong><br />
<strong><br />
<em><span style="color: blue;"></span></em></strong><br />
<strong><em><span style="color: blue;">Para mim, essa noite teve um gostinho especial, um “gostinho de antigamente”. </span></em></strong><br />
<strong><br />
<em><span style="color: blue;"></span></em></strong><br />
<strong><em><span style="color: blue;">Foi ótimo! </span></em></strong><br />
<strong><br />
<em><span style="color: blue;"></span></em></strong><br />
<strong><br />
<em><span style="color: blue;"></span></em></strong>Miguel S. G. Chammashttp://www.blogger.com/profile/14129482578070190493noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8794537600304122514.post-37713218603328192102011-04-23T21:56:00.002-03:002011-04-24T11:36:49.929-03:00SELINHO RECEBIDO<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" i8="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTg773PwBT3m9N8MHjeLdMVLd1mCDya10k-KtqXxRQlaDDpimfKcYPXdW0mg930eHG2rCXAuNgBCXBbmGfQplIoVSOw6_pKzmax4AN0PKMZYFbsvwB4AH6qB1VxrDS8Y7LSQ4Y6CNs_U4a/s1600/SELO_BLOG_POP.jpg" /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><strong><span style="color: lime; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Recebi o selinho acima de minha esposa e companheira autora dos textos do blog RODA DE PROSA cujo endereçoé <a href="http://www.rodadeprosa.blogspot.com/">http://www.rodadeprosa.blogspot.com/</a> , ela nesse blog dá vasão a toda sua verve de grande autor,postando textos deliciosos que merecem ser lidos por todos.</span></strong></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><strong><span style="color: lime; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Fiquei bastante contente com a gentileza.</span></strong></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><strong><span style="color: lime; font-family: Arial;">Agora, atendendo às regras determinadas devo presentear a outros companheiros da blogsfera e faço issom com imensa satisfação. </span></strong></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><strong><span style="color: lime; font-family: Arial;">Os presenteados são:</span></strong></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><strong><span style="color: lime; font-family: Arial;">reflorescer.blogspot.com</span></strong></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><strong><span style="color: lime; font-family: Arial;">linoresende.jor.br</span></strong></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><strong><span style="color: lime; font-family: Arial;">vivereafinaroisntrumento.blogspot.com</span></strong></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><strong><span style="color: lime; font-family: Arial;">eu-euza.blogspot.com</span></strong></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><strong><span style="color: lime; font-family: Arial;">baiontropifado.blogspot.com</span></strong></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><strong><span style="color: lime; font-family: Arial;">Eapero que meus amigos aceitem a minha singela homenagem e também a divulguem.</span></strong></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><strong><span style="color: lime; font-family: Arial;">A regra é divulgar o selinho em seus blogs e presentear 5 amigos blogueiros que consideerem merecedores do presente.</span></strong></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div>Miguel S. G. Chammashttp://www.blogger.com/profile/14129482578070190493noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8794537600304122514.post-73763621983481029632011-04-07T17:27:00.001-03:002011-04-07T21:36:45.738-03:00MEMORIAS DE BOTEQUIM III<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfe0upBQHSIrsoRxczZBaA8urCstL_mMGW1RrcLLDst_CrZKybMGmxyshWP6Rk7FgPlcmhHr16FbfmnJNjoXHRkcjLLPkO4kuW3UgYcSFwKNiGDxD0tCWcEC3ly7ey-AZ2kQkYQbAdTmI4/s1600/Rua+Quintino.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" r6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfe0upBQHSIrsoRxczZBaA8urCstL_mMGW1RrcLLDst_CrZKybMGmxyshWP6Rk7FgPlcmhHr16FbfmnJNjoXHRkcjLLPkO4kuW3UgYcSFwKNiGDxD0tCWcEC3ly7ey-AZ2kQkYQbAdTmI4/s200/Rua+Quintino.jpg" width="182" /></a></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: blue;"><strong>Não acreditei! Minhas memórias botiquineiras fizeram sucesso entre meus fãs. Quero crer que eles também gostavam de encostar o umbigo no balcão e petiscar alguns acepipes enquanto bebericavam uns goles de um birinaite (gostaram do termo?) qualquer.</strong></span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: blue;"><br />
<strong></strong></span></div><span style="color: blue;"><strong>Minhas preferências líquidas eram vastas, eu encarava tudo que me serviam tomando o cuidado, apenas, de não misturar e demasia o conteúdo de cada copo entornado.</strong></span><br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: blue;"><br />
<strong></strong></span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: blue;"><strong>Esses néctares eram consumidos e acompanhados, invariavelmente, de quitutes, tira-gostos e outros que tais.</strong></span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: blue;"><br />
<strong></strong></span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: blue;"><strong>Os botequins eram locais onde se podia fazer esse ritual de bebericar e mastigar com regularidade. Na maioria das vezes eram casas que nos agradavam a sensibilidade e o paladar, fazendo-se, dessa forma, serem consideradas indispensáveis à nossa existência.</strong></span></div><span style="color: blue;"><br />
<strong></strong></span><br />
<span style="color: blue;"><strong>Eu tive, na minha atribulada vivencia, diversas casas eleitas como preferidas, algumas delas já mencionadas em textos anteriores, outras vou reverenciar neste texto e, lógico, não terei a capacidade de esgotar o tema por enquanto. Um dia, quem sabe, eu o esgotarei.</strong></span><br />
<span style="color: blue;"><br />
<strong></strong></span><br />
<span style="color: blue;"><strong>Ora muito bem, comecemos a reavivar a memória!</strong></span><br />
<span style="color: blue;"><br />
<strong></strong></span><br />
<span style="color: blue;"><strong>Havia, nas décadas de 50/60 alguns lugares especiais em Sampa onde um excelente “Office-boy” pudesse parar e fazer uma boquinha. Uma dessas casas era um botequim instalado na esquina da Rua José Bonifácio com a Rua Quintino Bocaiúva, exatamente embaixo da Radio Record de São Paulo.</strong></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBP42PV2szDJvpQt9STynJnF8yYbjvKAtdjDJHQVw9ooePu3VBq4uLlz85z6o0TRity40zi5dV-x_xbNYJzOOaIoEf1qUiBzG4miZ6qwLkVJWoUfdHnPP5urlYAgHpP5kFu5Nqwz2kzqm4/s1600/esfihas.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" r6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBP42PV2szDJvpQt9STynJnF8yYbjvKAtdjDJHQVw9ooePu3VBq4uLlz85z6o0TRity40zi5dV-x_xbNYJzOOaIoEf1qUiBzG4miZ6qwLkVJWoUfdHnPP5urlYAgHpP5kFu5Nqwz2kzqm4/s1600/esfihas.jpg" /></a></div><span style="color: blue;"><br />
<strong></strong></span><br />
<span style="color: blue;"><strong>Na porta desse botequim, do lado da Rua José Bonifácio estava instalada uma estufa pra comercializar esfihas e quibes que eram acondicionados em grandes bandejas de alumino. Lembro-me como se hoje fosse, as esfihas eram bem gordurosas, mas fascinantemente deliciosas. </strong></span><br />
<span style="color: blue;"><br />
<strong></strong></span><br />
<span style="color: blue;"><strong>As minhas paradas nesse recanto, quando os trocados permitiam, eram para pedir um oriental, ou seja, um quibe envolto e bem abraçadinho a uma lambuzada esfiha de carne e ambos, devidamente umedecidos por um molho de pimenta bem forte. </strong></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXefAF0SaffhzkiiTN7edDf0ICPzRnnkrJnGK57dygYp-3oi4dtflLmMVXjTIpTOuvRQOOViSGJ8UwaUr5BxwQGwezfVOwyABUbyGR121FkhMZV-htoDVK4gD7WyoTOO-roFINZyHbNyZD/s1600/quibes.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" r6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXefAF0SaffhzkiiTN7edDf0ICPzRnnkrJnGK57dygYp-3oi4dtflLmMVXjTIpTOuvRQOOViSGJ8UwaUr5BxwQGwezfVOwyABUbyGR121FkhMZV-htoDVK4gD7WyoTOO-roFINZyHbNyZD/s1600/quibes.jpg" /></a></div><span style="color: blue;"><br />
<strong></strong></span><br />
<span style="color: blue;"><strong>Na Rua São Bento esquina com a Rua do Comercio existia outro botequim e uma outra estufa idêntica à da Rua José Bonifácio e, às vezes, quando a grana permitia, eu rematava meu apetite com uma dupla de esfihas ensebadinhas.</strong></span><br />
<span style="color: blue;"><br />
<strong></strong></span><br />
<span style="color: blue;"><strong>Falando em botequins no centro velho de Sampa, me lembro, de imediato da Casa Califórnia que ficava na mesma Rua São Bento, proximo à Praça do Patriarca. Ali, depois de batalhar por um bom tempo e conseguir um pequeno espaço à frente do balcão, eu podia escolher no tabuleiro enorme à minha frente, o suco ou refresco que pretendia saborear que depois de escolhido era batido com a maior presteza em liquidificadores com copos de alumínio muito bem lavados por um copeiro ágil e sempre sorridente que, ainda, se dava ao luxo de gritar o nome do suco que estava derramando num copaço tipo maracanã com bastante gelo. </strong></span><br />
<span style="color: blue;"><br />
<strong></strong></span><br />
<span style="color: blue;"><strong>Nessa casa, alem dos sucos, podiam-se saborear uns sanduichinhos de alicci com salsa divinamente apetitosos ou, então, um sanduíche feito com a verdadeira linguiça de Bragança Paulista, devidamente assada na grelha rolex.</strong></span><br />
<span style="color: blue;"><br />
<strong></strong></span><br />
<span style="color: blue;"><strong>Anos mais tarde,eu passei a freqüentar um botequim que ficava na Avenida Duque de Caxias no quarteirão compreendido pela Avenida São João e a Alameda Barão de Campinas.O nome do referido botequim era BAR CAXIAS e seu “slogan” era “O rei da Limonada”, explicando melhor, limonada nada mais era do que uma caipirinha coada, servida com muito gelo em copos tamanho gigante.</strong></span><br />
<span style="color: blue;"><br />
<strong></strong></span><br />
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZa2H0r1iKXdbug9uZ0c9cBL_17W1LR4afqlcPQ_V7ZraF5Cudz4XzxqTapCYkgj56cZ0nT8OC0bjjZhp_LzP0weRpYgmkkAUObWZ3NIEOBd68PrLuey9rnkrYRfiwUipLMepZpRNBmdTR/s1600/caipirinhas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: blue;"><strong><img border="0" height="127" r6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZa2H0r1iKXdbug9uZ0c9cBL_17W1LR4afqlcPQ_V7ZraF5Cudz4XzxqTapCYkgj56cZ0nT8OC0bjjZhp_LzP0weRpYgmkkAUObWZ3NIEOBd68PrLuey9rnkrYRfiwUipLMepZpRNBmdTR/s200/caipirinhas.jpg" width="200" /></strong></span></a></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: blue;"><strong>Eu, na época, trabalhando na Penha, saia do escritório por voltadas 17 horas e no interregno entre 17 e 23 horas, ficava nesse botequim, saboreando minhas limonadas e petiscando os mais variados acepipes. Depois, devidamente bebido e comido, saia para minhas aventuras noturnas.</strong></span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: blue;"><br />
<strong></strong></span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: blue;"><strong>Eu era feliz e nem sabia! </strong></span></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><span style="color: blue;"><strong></strong></span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: blue;"><br />
<strong></strong></span></div><span style="color: blue;"><strong></strong></span><br />
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"></div>Miguel S. G. Chammashttp://www.blogger.com/profile/14129482578070190493noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8794537600304122514.post-29521755439157367762011-03-15T19:58:00.007-03:002011-03-15T20:19:33.610-03:00O BAILE<div align="justify"><strong><span style="color:#006600;"></span></strong><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWKcB6fGmrfGmfqBXx5zsFPUt_JCouKt7OFVAD3SLFl6mWt1RaneSoVp9ehXvO24bQeerdSbBFLJCmIWj_XO59C-9LQdZPYYftZHIe7JLXAmR7Rzl5-r7lVnUQcB71C_Lrtp8Bi_qJP8Em/s1600/baile.jpg"><span style="color:#003300;"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 304px; DISPLAY: block; HEIGHT: 231px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5584445389223544802" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWKcB6fGmrfGmfqBXx5zsFPUt_JCouKt7OFVAD3SLFl6mWt1RaneSoVp9ehXvO24bQeerdSbBFLJCmIWj_XO59C-9LQdZPYYftZHIe7JLXAmR7Rzl5-r7lVnUQcB71C_Lrtp8Bi_qJP8Em/s320/baile.jpg" /></span></a><strong><span style="font-family:arial;font-size:100%;color:#006600;">Para comemorar o Dia da Poesia, revolvi meu baú e encontrei uma poesia da minha autoria para publicar nesta data.</span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:arial;font-size:100%;color:#006600;">Espero que gostem! </span></strong></div><div align="center"><strong></strong></div><div align="center"></div><div align="center">
<strong><span style="color:#006600;"><span style="font-family:arial;font-size:100%;"><em>Antes a valsa</em></span></span></strong></div><div align="center"><strong><span style="color:#006600;"><span style="font-family:arial;font-size:100%;"><em>
Alegre rodada, </em></span></span></strong></div><strong><span style="color:#006600;"><span style="font-family:arial;font-size:100%;"><em><div align="center">
Ligeira, marcada </div><div align="center">
Íamos os dois </div><div align="center">
A rodopiar. </div><div align="center">
Ouvidos alertas </div><div align="center">
Os corpos eretos, </div><div align="center">
Os pés mui atentos </div><div align="center">
Corações palpitantes </div><div align="center">
E a valsa a tocar. </div><div align="center">
Acordes finais, </div><div align="center">
A valsa acabou. </div><div align="center">
Pares desfeitos </div><div align="center">
Olhares refeitos </div><div align="center">
Posturas, </div><div align="center">
Mesuras </div><div align="center"> </div><div align="center">
Todos perfeitos </div><div align="center">
Num canto afastado </div><div align="center">
Olhar estudado </div><div align="center">
Instinto aguçado </div><div align="center">
Me sinto enlevado </div><div align="center">
Te olho </div><div align="center">
Me olhas, </div><div align="center">
Sorrio </div><div align="center">
Sorris. </div><div align="center">
Te chamo </div><div align="center">
Tu vens. </div><div align="center">
Recomeça a música </div><div align="center">
Reconheço o ritmo </div><div align="center">
Nada mais sugestivo </div><div align="center">
Bolero. </div><div align="center">
Quiçás, quiçás, quiçás... </div><div align="center">
Te enlaço e </div><div align="center">
Bailamos, </div><div align="center">
Aos sonhos nos entregamos </div><div align="center">
Quiçás, quiçás, jamais! </div><div align="center">
Te beijo, </div><div align="center">
Me beijas. </div><div align="center">
os olhares se cruzam, </div><div align="center">
os lábios unidos </div><div align="center">
não podem falar. </div><div align="center">
As mãos aloucadas </div><div align="center">
Em busca frenética, </div><div align="center">
Te apalpam, </div><div align="center">
Me apalpam, </div><div align="center">
Com força, </div><div align="center">
Sem meta, </div><div align="center">
Instintos acesos, </div><div align="center">
Voamos com as pernas </div><div align="center">
Corremos com afã, </div><div align="center">
Buscamos a alcova, </div><div align="center">
Dos nossos delírios </div><div align="center">
Dos nossos desejos </div><div align="center">
Te dispo, </div><div align="center">
Me dispo, </div><div align="center">
Te abraço, </div><div align="center">
Me abraças, </div><div align="center">
Sinto teu peito arfar, </div><div align="center">
Vejo teus seios </div><div align="center">
Subirem e descerem </div><div align="center">
No ritmo de tua respiração. </div><div align="center">
Minhas mãos percorrem, </div><div align="center">
Sem rumo ou nexo </div><div align="center">
Teu corpo, tuas pernas. </div><div align="center">
E então fazemos amor, </div><div align="center">
Nos consagramos ao sexo. </div><div align="center">
Depois, </div><div align="center">
extenuados, </div><div align="center">
Num abraço apertado, </div><div align="center">
Dormimos apaixonados </div></em></span></span></strong>Miguel S. G. Chammashttp://www.blogger.com/profile/14129482578070190493noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8794537600304122514.post-32268652020714586872011-02-25T09:20:00.012-03:002011-02-25T09:56:43.316-03:00MEMORIAS DE BOTEQUIM II<div><div><div>
<img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 240px; DISPLAY: block; HEIGHT: 175px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5577603942015985458" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYAIJLI6Q50AU6skk0clPqwLt64zJWIJnG50phzAtI62G3TXTGxIxOdaJpMxBr-QRPmym3voX-6RLQp0gfs2kjmiWlPqlgpQ9jsu9LCysa4CqGCrmC1bdGyFOAcG_lx0mg5kAVssGitz4O/s320/N.S.M.Serrat.jpg" /><strong>
<div><div><div><div><div><div><span style="color:#000066;">Não tenho muito com que me ocupar no decorrer dos dias, então só me resta, como recurso extremo, lembrar de meu passado. </span>
</div><div><span style="color:#000066;">Faço isso com denotada alegria, mesmo porque, tal atividade pode me afastar do terrível alemão que ronda pessoas da minha idade, o grande facínora “Alzheimer”. </span>
</div><div><span style="color:#000066;">Pois muito bem, percebi que o meu texto sobre botequins teve plena aceitação entre os meus fãs, resolvi, então, fazer mais uma incursão ao passado e buscar outros botequins de meu real agrado.
</span></div>
<div><span style="color:#000066;">Confesso, eram muitos, se fosse levar a cabo o registro de minhas Memórias de Botequim muitas e muitas linhas teriam de ser digitadas e editadas.
</span></div>
<div><span style="color:#000066;">Por exemplo, tinha um botequim em Pinheiros, bem pertinho da Igreja de Pinheiros (Nossa Senorado Monte Serrat), onde eu cometia um enorme pecado ao longo de vários domingo<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQbXEqr6ny_5rkrOrSAewXcF0hbCTsjr4C8LWaU0yAGxPH7jVI1_SZUQLGuSNoy89Pw7m8SKCQ4yzDbKWFd6IqMEjBnTqcXj7EaeDREmAtmGb0NVYaX3qdA035KEn2CEr8bDKUm50X5ih5/s1600/aperitivos.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 208px; FLOAT: left; HEIGHT: 193px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5577604077849506834" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQbXEqr6ny_5rkrOrSAewXcF0hbCTsjr4C8LWaU0yAGxPH7jVI1_SZUQLGuSNoy89Pw7m8SKCQ4yzDbKWFd6IqMEjBnTqcXj7EaeDREmAtmGb0NVYaX3qdA035KEn2CEr8bDKUm50X5ih5/s320/aperitivos.jpg" /></a>s do ano. Eu morava no Jaguaré e acompanhado da mulher e filhos, saia mais cedo para o almoço dominical e fazia a primeira parada nesse bar, a Igreja tão próxima nem tinha o prazer de nossa visita. </span></div><div><span style="color:#000066;"></span>
</div><div><span style="color:#000066;">Era uma casa de dimensões tão diminutas que a freguesia que não tivesse chegado cedo, ficava aboletada nas calçadas e fazia seus pedidos aos gritos. Lógico, todos eram atendidos, assim, enquanto segurávamos os copos com uma das mãos, outra devorava as porções de tira-gostos (queijo provolone, linguiça calabresa seca, ricota seca apimentada, berinjela ao forno, sardela, aliccella, pão italiano).
</span></div>
<div><span style="color:#000066;">A habilidade dos balconistas em preparar as batidas e caipirinhas era impressio<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-dW4yu6jv5JcY7J_h9YYJ5a5Fs67u5TUWYyV4arW9yXU2mOBPjxmhnSS-rr1jThjQiM2UERS5U7Y0nySZP0puBGwKOD29meu7pjnuJ8hHVKvy067cNZELJgByWyxCxZ0czI7X22pWcSi7/s1600/antepastos.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 212px; FLOAT: left; HEIGHT: 123px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5577603603424731938" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-dW4yu6jv5JcY7J_h9YYJ5a5Fs67u5TUWYyV4arW9yXU2mOBPjxmhnSS-rr1jThjQiM2UERS5U7Y0nySZP0puBGwKOD29meu7pjnuJ8hHVKvy067cNZELJgByWyxCxZ0czI7X22pWcSi7/s320/antepastos.jpg" /></a>nante, a variedade de bebidas adicionadas a cada drinque era segredo de estado, não transmitida a ninguém. E nós, pouco interessados em segredos, queríamos, apenas, degustar daqueles acepipes e néctares sem culpa na consciência.
</span></div>
<div><span style="color:#000066;">Outra lembrança de botequim me ocorreu agora e, para não perder a oportunidade passo a relatá-la. </span>
</div><div><span style="color:#000066;">O Antonio Capezzutto, um dos Duques de Piu-Piu, era funcionário antigo da Fábrica de Cigarros Sudam, instalada na baixada do Glicério, em nossa Sampa.
</span></div>
<img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 277px; DISPLAY: block; HEIGHT: 182px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5577602190369279618" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgc0ACd73KsSGiN37J6Lw8433XWQF63rW8GiDpmg6JiW4lNuybguBs-_KKQERkA2vreE_G56_nYiGKTVylEbDYGNDYq9twTvJQu3Cf2qASlXs9ZZThIjWP40SyT6QgPbaIpfUsZ7pR89cVv/s320/baixada%252Bglicerio_1956_SUDAN.jpg" />
<div><span style="color:#000066;">A nossa solidariedade era tanta que eu, trabalhando no 5060 da Avenida Celso Garcia (Penha) e o Antonio Settani trabalhando na Pontal, estabelecida na Avenida do Estado, altura do Cambuci, diariamente íamos encontrar o Capezzutto na saída do trabalho para, juntos, vencermos as íngremes subidas do caminho até o <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDipLLxMQERdtfArpIWPM4TeUNjPhaLICJ0cWGgGX9w-2Fu6IIsoT8BNvTbHWr8YGB-hOea0ZKWip-hUHY9GD1aKuEg67_dkM0pP-2ACHHhJixOPRWIdnWMGvqNZkFzVRlJRQkx1YDIjBc/s1600/sudanluxo.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 262px; FLOAT: right; HEIGHT: 185px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5577603373347620546" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDipLLxMQERdtfArpIWPM4TeUNjPhaLICJ0cWGgGX9w-2Fu6IIsoT8BNvTbHWr8YGB-hOea0ZKWip-hUHY9GD1aKuEg67_dkM0pP-2ACHHhJixOPRWIdnWMGvqNZkFzVRlJRQkx1YDIjBc/s320/sudanluxo.jpg" /></a>nosso querido Bixiga.</span>
</div>
<div><span style="color:#000066;">Porém, de quando em vez, sedentos de um dia repleto de lutas e labutas, resolvíamos, antes de encetar nossa caminhada, visitarmos um botequim instalado na Rua Helena Zerrener, bem próximo da Sudam. </span>
</div>
<div><span style="color:#000066;">Ali, matávamos nossa sede com algumas doses de batidas de coco, de amendoim ou, então, de caipirinhas e para acompanhar essas delícias, pedíamos algumas porções de “Joana D’Arc”, <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-oIk514XBurF2gByfng4RolavyYrmDVSu0dGq0fhiY3G-C7w0uvZIBITJukJasU6onP76v42ZYKUilfc7htcLpQT91v2bwTHEBnjezy4LHFlcsWAWiHsjzZxCXHE08oBrLiTO_APHfPKt/s1600/Joana+D%2527arc.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 190px; FLOAT: left; HEIGHT: 135px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5577608755272774098" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-oIk514XBurF2gByfng4RolavyYrmDVSu0dGq0fhiY3G-C7w0uvZIBITJukJasU6onP76v42ZYKUilfc7htcLpQT91v2bwTHEBnjezy4LHFlcsWAWiHsjzZxCXHE08oBrLiTO_APHfPKt/s320/Joana+D%2527arc.jpg" /></a>essa delícia era preparada da seguinte forma: alguns gomos de linguiça calabresa fresca, acomodados em um recipiente e cobertas com álcool. Depois de acomodadas, um fósforo era riscado e o fogo ateado. As linguiças assavam ao fogo de álcool e depois eram servidas, tendo como acompanhamento, fatias de pãezinhos (no sul, cacetinhos). </span>
</div><div><span style="color:#000066;">Depois de abastecidos, iniciávamos a caminhada para o lar, vencendo as subidas da Rua dos Estudantes, Rua Antonio de Lima, Rua São Paulo, Rua Américo de Campos, Avenida da Liberdade, Rua Condessa de São Joaquim, Avenida Brigadeiro Luiz Antonio, onde o trio se dissipava; eu ia para a Rua Major Diogo, o Capezzutto para a Rua 13 de Maio e o Settani para a Rua Santo Antonio.</span>
</div>
<div><span style="color:#000066;">Tempo bom, que não volta mais... </span></div>
<div></strong></div></div></div></div></div></div></div></div></div>Miguel S. G. Chammashttp://www.blogger.com/profile/14129482578070190493noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8794537600304122514.post-20419389358787581802011-02-12T09:58:00.005-02:002011-02-12T10:08:30.261-02:00MEMORIAS DE BOTEQUIM<div>
<div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_DixpslaSS0mbNWBAexITLvuSiWLABq1BPyNtVDcjlhBZDnwMHycdLfOhJ_lnoc9eTR-Q7vu3aMGP_YyqhrLRvS8iXRy4-Rc48pWE37njE0zWoHCzIqP9FdHV_RJBshjjTxlIRvkiYwSk/s1600/botequim.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 259px; DISPLAY: block; HEIGHT: 194px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5572771543272012914" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_DixpslaSS0mbNWBAexITLvuSiWLABq1BPyNtVDcjlhBZDnwMHycdLfOhJ_lnoc9eTR-Q7vu3aMGP_YyqhrLRvS8iXRy4-Rc48pWE37njE0zWoHCzIqP9FdHV_RJBshjjTxlIRvkiYwSk/s320/botequim.jpg" /></a>
<strong>Vamos relembrar a década 50. O ano? Pode ser 1956, não importa.
O que importa mesmo é o que a minha memória foi buscar La escondidinho, nos recôncavos de uma mente tão </strong><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQMkpqG6jqgpcsFzJHLB4scf-WIckushJhq1q7q2MIqpTxqK7mDA-Mxk3O6ZZ5feQC09IEokh2rngi4rcBOK5TF_QUbYbqF_89TUglW05Mjljx06Z3K3weme40hwBkN5tQcCXUw3kNI7iO/s1600/BOLO+DE+OVO.jpg"><strong><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 192px; FLOAT: left; HEIGHT: 219px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5572771705385365666" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQMkpqG6jqgpcsFzJHLB4scf-WIckushJhq1q7q2MIqpTxqK7mDA-Mxk3O6ZZ5feQC09IEokh2rngi4rcBOK5TF_QUbYbqF_89TUglW05Mjljx06Z3K3weme40hwBkN5tQcCXUw3kNI7iO/s320/BOLO+DE+OVO.jpg" /></strong></a><strong>cheia de preocupações.
Outro dia, conversando com minha esposa ouvi dela que durante o dia, em um desses programas de TV onde se cultua a arte da culinária, ela havia aprendido um prato formado por frango na cerveja e polenta. Estávamos a avaliar o sabor desse prato quando ela, num relance de lembrança, disse que além desse prato o programa havia apresentado a receita do ”bolovo”, ou seja, o bolinho de ovo cozido e empanado.
Confirmei que tal bolinho foi, sempre, um dos meus favoritos quando tive de encostar meu umbigo no balcão de um botequim.
Conversa vai, conversa vem, falando dos botequins da vida, veio, de supetão, uma deliciosa lembrança.
Lembrei que quando eu era o melhor Office-boy de São Paulo e, trabalhava na Condemar lá na Rua Senador Feijó, tinha um balcão de botequim que eu fazia questão de me encostar.
Era um pequeno bar na Rua Padre Adelino, quase na frente do</strong><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMcSklc5MFPIkAe58J7AKxQbI7DeMZ-xL43oWJRtAJUxUkYbORHXllrAletmTLnSFPvtYEbNPR5DFHJCr4vmtG-G1p-U9MMklEgaw_-gPKxWxBCCQ69yWeXpumhpiaoNb21h35E5dpX3WD/s1600/polpettas.jpg"><strong><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 263px; FLOAT: right; HEIGHT: 192px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5572771903051095218" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMcSklc5MFPIkAe58J7AKxQbI7DeMZ-xL43oWJRtAJUxUkYbORHXllrAletmTLnSFPvtYEbNPR5DFHJCr4vmtG-G1p-U9MMklEgaw_-gPKxWxBCCQ69yWeXpumhpiaoNb21h35E5dpX3WD/s320/polpettas.jpg" /></strong></a><strong> famoso Lanifício Fileppo. Sempre que surgia uma fatura para ser entregue ou, então, uma amostra de fio para ser levada até lá, eu fazia questão de ser o portador. Ia, quase sempre, em horários próximos do almoço. Apanhava o ônibus na Praça da Sé e antes de chegar ao Lanifício ou depois de lá chegar e fazer minha obrigação, eu parava no pequeno barzinho.
Atrás do balcão, servindo clientela, estava, sempre, uma senhora. Tinha ela a aparência de uma “mamma”, na cabeça um lenço estampado, protegendo a barriga um avental.
No rosto um</strong><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4zvjJJeZc1O1mkac46_ka0aUgIjTtoV7hPn08bSd00APN0CzLXzOo1XQtQUUZacvsCMZLge85j5MtQOi5TlQv3ezvrTmrhcl5taasmeSJpfAvRRlPaernz_oboVEzjgiooksfC5NA5-Ch/s1600/guaran%25C3%25A1+brahma.jpg"><strong><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 160px; FLOAT: left; HEIGHT: 238px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5572772056964766322" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4zvjJJeZc1O1mkac46_ka0aUgIjTtoV7hPn08bSd00APN0CzLXzOo1XQtQUUZacvsCMZLge85j5MtQOi5TlQv3ezvrTmrhcl5taasmeSJpfAvRRlPaernz_oboVEzjgiooksfC5NA5-Ch/s320/guaran%25C3%25A1+brahma.jpg" /></strong></a><strong> sorriso enternecedor e mantendo na estufa em cima do balcão umas polpettas fritas, divinamente deliciosas.
As polpettas eram bem fritas e sequinhas, uma verdadeira delicia
Já sabendo a minha pedida, ela colocava a porção de seis unidades do divino quitute, abria uma garrafa de guaraná da Brahma estupidamente gelada e me deixava saborear o almoço tão ambicionado.
Essa lembrança, que pena, jamais poderá ser repetida. A “mamma” com suas polpettas não mais está ali estabelecida e, infelizmente, já não existe o Guaraná Brahma. </strong></div></div>Miguel S. G. Chammashttp://www.blogger.com/profile/14129482578070190493noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8794537600304122514.post-32240433140232327162011-02-07T23:20:00.006-02:002011-02-07T23:37:38.757-02:00MEMORIAS GARRAFAIS<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjntDX6OQ4j1urwEYLA9Nkx56MXiJTFiAjI_Kw84g6-HfomYa05bey6QwO5n48Yvdie2-Xer4SwkyDjWUk9O6vUTm7qeg85Fb40IWLpeO4T8Ldg3hrZLIM2wrmOL4ZHF6tcUV-XYss8YG-B/s1600/garrafas.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 275px; DISPLAY: block; HEIGHT: 183px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5571125557773133490" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjntDX6OQ4j1urwEYLA9Nkx56MXiJTFiAjI_Kw84g6-HfomYa05bey6QwO5n48Yvdie2-Xer4SwkyDjWUk9O6vUTm7qeg85Fb40IWLpeO4T8Ldg3hrZLIM2wrmOL4ZHF6tcUV-XYss8YG-B/s320/garrafas.jpg" /></a>
<strong><span style="font-family:arial;"><span style="color:#000099;">Sou, orgulhosamente, brasileiro e paulistano, mas minha descendência ajudou a forjar minha personalidade. Sou neto de sírios por parte de pai e meu avo, por parte de mãe era italiano, melhor ainda, nap<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3HV0fwPlY5DeEIdPFPEgBTw-RODJfyqUyjfWO4fDGVrCZ1fU6SDUX2rbqGQLxfUQI3E5kpiUIerHXz0BV0_zwudcjp7NWqi9PVJa3Uo7eNUfbSHk7cPtfdc0XMl0-XTKfGfHTq_lQGIC5/s1600/Dick+Tracy.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 172px; FLOAT: right; HEIGHT: 202px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5571122784564081842" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3HV0fwPlY5DeEIdPFPEgBTw-RODJfyqUyjfWO4fDGVrCZ1fU6SDUX2rbqGQLxfUQI3E5kpiUIerHXz0BV0_zwudcjp7NWqi9PVJa3Uo7eNUfbSHk7cPtfdc0XMl0-XTKfGfHTq_lQGIC5/s320/Dick+Tracy.jpg" /></a>olitano. A nacionalidade da minha avó materna, que não cheguei a conhecer, era russa e foi criada desde muito pequena na França.
Assim sendo, sou uma salada internacional em se tratando de formação sanguínea. Vai daí que a minha característica artística deve ter vindo da parte italiana, e a minha queda comercial da parte síria. Todo esse preâmbulo eu fiz para iniciar o relato desta minha memória.
Os anos eram os primeiros da década de 50, eu morava, como muitos já sabem, na Rua Augusta 291. Já contei também que a casa era antiga, de pé direito muito alto e agora acrescento uma informação, ela tinha um porão com mais de um metro de altura, utilizado para guardar tranqueiras, coisas obsoletas, livros antigos, garrafas e litros vazios que eram bastante importantes naquela época. O porão ocupava a totalidade da área construída e na sua parte fronteira, tinha pequenas <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnhGwAZHMerIJCqLPG37EKyuM2bbpKjdbhgeufLUKJyHPjiqVccfzSnp2cYhdNd6f4exfMyylk1gk805l-HBHWrh5fh6aZS-fRcGNn8n6EGFXQcfRBLI-rd75vP9vJuZM1MIgqn3jOnRxz/s1600/Esther+Willians.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 260px; FLOAT: left; HEIGHT: 169px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5571122982915290514" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnhGwAZHMerIJCqLPG37EKyuM2bbpKjdbhgeufLUKJyHPjiqVccfzSnp2cYhdNd6f4exfMyylk1gk805l-HBHWrh5fh6aZS-fRcGNn8n6EGFXQcfRBLI-rd75vP9vJuZM1MIgqn3jOnRxz/s320/Esther+Willians.jpg" /></a>janelas resguardadas por grades de ferro e ficavam a pouco mais de 30 centímetros do piso da calçada fronteiriça.
Nos primeiros compartimentos desse porão, eu, meu irmão e meu primo, havíamos delimitado o nosso reino de fantasia. Ali brincávamos, guardávamos nossos poucos brinquedos oficiais e os muitos brinquedos de faz-de-conta que construíamos.
Como um verdadeiro Rei, por ser o mais velho, eu não permitia aos demais componentes daquele reino a ultrapassagem para as demais dependências daquele escuro porão. Para lá só um verdadeiro e heróico rei poderia fazer incursões e eu as fazia e, nessas minhas explorações eu dava vazão não só ao meu espírito aventureiro, mas, também, ao meu espírito de comerciante. <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjM8smfoFzH2Q-5ZKa6Tuuzv9A5VT2vcAWb4CO6I-YH2rE4ua3E8iXcdipW-L-VzZehYyTpCBvsBw6D2siP1TBlXkcsD1zvdsSB962ySm3-1WFJyqizb1uDir6N2RoUpHtqj421BeIyiih5/s1600/Fred+Astaire.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 191px; FLOAT: right; HEIGHT: 263px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5571123272365374194" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjM8smfoFzH2Q-5ZKa6Tuuzv9A5VT2vcAWb4CO6I-YH2rE4ua3E8iXcdipW-L-VzZehYyTpCBvsBw6D2siP1TBlXkcsD1zvdsSB962ySm3-1WFJyqizb1uDir6N2RoUpHtqj421BeIyiih5/s320/Fred+Astaire.jpg" /></a>
No meio desse porão ficava o deposito de garrafas e litros vazios av.
A mim cabia, então, a importante tarefa de transportar essas preciosidades até as janelinhas frontais do porão e, depois, na primeira oportunidade, já na calçada, resgatá-las com cuidado, e oferecê-las no empório que ficava na esquina da Rua Caio Prado com a Rua Augusta, para o “seu José”, proprietário do estabelecimento, que as comprava de muito bom grado.
As verbas obtidas nessas transações eram aplicadas em doces, sorvetes e ingressos nas matinês do Cine Odeon para assistir aos seriados de Dick Tracy, O Cobra, e os filmes de Esther Willians, Doris Day, Fred Astaire e muitas o<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPEqCfBRbrcw_YvwWCbEa09RHNYXajqH_toYfZqseGD2DdXYRPzuamME-PSChUSiZPIjC9wDHH8jSnlhZ1ZK89KVQnzMMSlqExgoX2qbsuk6VpB4N1fA-ceVmk1_BMCHeXXffW6-JZfJnP/s1600/Doris+Day.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 180px; FLOAT: right; HEIGHT: 216px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5571123143789806610" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPEqCfBRbrcw_YvwWCbEa09RHNYXajqH_toYfZqseGD2DdXYRPzuamME-PSChUSiZPIjC9wDHH8jSnlhZ1ZK89KVQnzMMSlqExgoX2qbsuk6VpB4N1fA-ceVmk1_BMCHeXXffW6-JZfJnP/s320/Doris+Day.jpg" /></a>utras celebridades.
Essas aventuras financeiras duraram muito tempo, eu até pensava que elas não teriam mais fim. Um dia, sem mais nem menos, minha fonte de rendas foi descoberta. As garrafas já em fase terminal assustaram minha mãe, minha tia e meu avô.
A falta das garrafas já transacionadas promoveu uma grande surra neste que lhes escreve e, como castigo, um mês sem cinema e guloseimas.
Hoje, ao me lembrar do caso tenho mais convicta ainda, certeza de que não tive a mínima culpa em toda a estória, a culpa é devida, totalmente à minha descendência oriental.
</span></span></strong>Miguel S. G. Chammashttp://www.blogger.com/profile/14129482578070190493noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8794537600304122514.post-16380268132009749352011-01-27T12:19:00.006-02:002011-01-27T12:29:25.582-02:00MEMORIAS DE UM COMILÃO<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMxT9XIMyZBvmLn5ZDOxBvoamZm6YR19Dhy4T7NmnKkDH75U_l-3ChB3-ybt0n8IvVdlK9liH9MoKkGTE-WzmlPDjc-mp7sW3_Jg_qck1mgLip2Qn14XBPKA7ScrMyRN8rTIICRQWIBDcg/s1600/expresso+brasileiro.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 259px; FLOAT: left; HEIGHT: 194px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5566872561873184370" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMxT9XIMyZBvmLn5ZDOxBvoamZm6YR19Dhy4T7NmnKkDH75U_l-3ChB3-ybt0n8IvVdlK9liH9MoKkGTE-WzmlPDjc-mp7sW3_Jg_qck1mgLip2Qn14XBPKA7ScrMyRN8rTIICRQWIBDcg/s320/expresso+brasileiro.jpg" /></a>
<div><span style="color:#006600;"><strong>
</strong></span>
<strong><span style="color:#000099;">Já falei, por diversas vezes, dos Duques de Piu-Piu, um grupo de 6 elementos que só se largavam para trabalhar e para dormir.
Éramos mais que irmãos, éramos e somos, ainda, amigos inseparáveis, independente do tempo ou da distancia.
Nunca, em minha quase centenária existência, conheci pessoas tão unidas. Tínhamos nossas desavenças, mas passageiras, quase sempre superadas após alguns momentos.
Nossas estórias são muitas, hoje decidi contar uma delas. Num certo domingo na década de 60, como fazíamos sempre, depois do almoço, e aqui preciso fazer o primeiro registro memorável: Um dos “duques”, de nome Francisco ou Chico, ou ainda 21, era possu8idor de um apetite voraz. Aos domingos ele costumava fazer a “via sacra” na hora do almoço. Almoça as 11 h em sua casa, seguia, depois para a casa do Cappezuto, onde novamente fazia uma boquinha, depois descia a 13 de Maio e chegava da Dr. Luiz Barreto onde morava o Xiribi e, ali, novamente comia seu pratinho, em seguida era a vez da minha casa e, ali comia de novo, só terminava de almoçar na Rua Santo Antonio, na casa do Toninho. Esse ritual era sagrado.
Pois muito bem, nesse domingo em especial, depois dessa comilança toda, seguimos, todos, para a Avenida Ipiranga onde, logo após o famoso cruzamento da São João com ma Ipiranga, no primeiro andar de um prédio que tinha, na loja, a agência do Expresso Brasileiro, existia um clube de nome Centro Social Brasileiro e, ali, costumeiramente, dançávamos a tarde toda ao som de “Pìck-Up e Sus Negritos”.
Naquele domingo, a frequência no clube estava pequena, as meninas, quem sabe, por causa do calor, não haviam comparecido.
Foi então que o Xiribi perguntou: - Já que não temos ninguém para dançar, que tal embarcarmos num ônibus do Expresso Brasileiro e irmos tomar cervejas e comer mexilhões na praia? Lógico que ele estava sugerindo uma visita a um velho restaurante na orla da praia de Santos, no Gonzaga de nome A Balneária. Lógico, também, que todos aceitaram a idéia.
Descemos as escadas, compramos as passagens e embarcamos no primeiro ônibus. </span></strong><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiw2It8mhCEgFU_RGazZcAHugvFIhdgXA3M3AMu5uWYadTJSocyRkfTHXbfEcE_9_fBGc_qaeSSuj1hvsNqhJNPmw9c0fO7tHkiHZeeqLGwOAH640aUTbPRpPYPvrmNnyTpQK0IqP_8pJGp/s1600/mexilh%25C3%25A7oes.jpg"><strong><span style="color:#000099;"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 259px; FLOAT: right; HEIGHT: 194px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5566870685900706466" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiw2It8mhCEgFU_RGazZcAHugvFIhdgXA3M3AMu5uWYadTJSocyRkfTHXbfEcE_9_fBGc_qaeSSuj1hvsNqhJNPmw9c0fO7tHkiHZeeqLGwOAH640aUTbPRpPYPvrmNnyTpQK0IqP_8pJGp/s320/mexilh%25C3%25A7oes.jpg" /></span></strong></a><strong><span style="color:#000099;">
A descida foi cheia de brincadeiras enquanto o ônibus ia vencendo as curvas da Via Anchieta. Por fim descemos no Gonzaga e no dirigimos ao famoso restaurante.
No horário de nossa chegada, o almoço já havia terminado há muito tempo, que dizer dos aperitivos e dos ante pastos onde se enquadravam, com perfeição, os pratos de mexilhões.
Não nos estressamos, pedimos os benditos mexilhões e cervejas para o acompanhamento. O garçom que nos atendeu foi solicito e, como o movimento estava bastante fraco, conversava e brincava com todos nos.
De repente, não mais que de repente, eis que o 21 dá o ar de sua graça e pergunta ao garçom: Amigo, estou com fome, será que tem uns pãezinhos para acompanhar os mexilhões?
O garçom, mesmo achando estranha a pedida, foi lá dentro e voltou com 3 pãezinhos informando que pelo adiantado da hora o Restaurante ao tinha mais pães para oferecer.
O 21, por sua vez, devorou as 3 unidades em pouquíssimo tempo. Depois, chamou o garçom e per</span></strong><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqZ217sEo5Iy8sI4iy95muY5vZaBYwStWP2YNvERxajCtl_Fw2qPnomm1TyRkEmGg3GHFP4ck1RTobGuMyzLGeK_95jjjYE-eazIBYBksuA_SjqnY0vJvQ_LPPuT5GynVqm3E34i4odL_d/s1600/p%25C3%25A3es.jpg"><strong><span style="color:#000099;"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 318px; FLOAT: left; HEIGHT: 231px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5566870850655821442" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqZ217sEo5Iy8sI4iy95muY5vZaBYwStWP2YNvERxajCtl_Fw2qPnomm1TyRkEmGg3GHFP4ck1RTobGuMyzLGeK_95jjjYE-eazIBYBksuA_SjqnY0vJvQ_LPPuT5GynVqm3E34i4odL_d/s320/p%25C3%25A3es.jpg" /></span></strong></a><strong><span style="color:#000099;">guntou se ele não conseguia mais pão. Ele reafirmou que não tinha mais, vendo, porém, o semblante de desanimo do 21 disse: O Restaurante não tem, mas eu tenho 4 bengalas grandes que comprei para levar para casa, se quiser posso vendê-las.
O 21 aceitou de imediato e nem perguntou o preço.
O garçom, então, disse: Se o senhor comer as 4 bengalas, sem qualquer acompanhamento, só podendo tomar água para ajudara descer, não precisa pagara conta.
Nós, preocupados, tentamos aconselhar o garçom a não fazer aquela bobagem, mas ele não acreditou e a aposta foi selada.
O 21 começou a dar tratos aos pães colocados à sua frente. Cada pão que ele devorava o garçom apresentava um semblante mais preocupado.
Pronto, devorado o ultimo pão, o garçom desolado, ao ouvir do 21 se tinha mais uns pãezinhos de sobremesa, de imediato se prontificou a quitar sua aposta. Nós não permitimos. Sabíamos que o valor de nossa despesa estava muito acima do valor que ele ganhava com o dia de trabalho. Ele agradeceu e afirmou que nunca mais duvidaria de afirmações daquela natureza.
Naquela altura, o tempo havia mudado uma garoa forte caia sobre nós, pagamos a conta e fomos atrás de passagens para o retorno a Sampa, felizes da vida.
Como eram boas essas aventuras da mocidade!</span></strong></div>Miguel S. G. Chammashttp://www.blogger.com/profile/14129482578070190493noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8794537600304122514.post-50274974352711014322011-01-23T08:52:00.004-02:002011-01-23T09:02:50.337-02:00MEMÓRIAS DE UM TORRESMINHO A PURURUCA<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMYJQb8EetmcyzSKFNuSkwwQxXQ8IKWeFd01fL49fHS2zpFrCTGW1iWBID0LOYyVLtaV2lkfcb6PEwRRVoOb4qjSly-cwXpeN53UnOIfBGtDxfa0PbG_jkRFRzZzve9e1LQJhp0NzrqCNy/s1600/pururuca.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 320px; FLOAT: right; HEIGHT: 240px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5565333143392888546" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMYJQb8EetmcyzSKFNuSkwwQxXQ8IKWeFd01fL49fHS2zpFrCTGW1iWBID0LOYyVLtaV2lkfcb6PEwRRVoOb4qjSly-cwXpeN53UnOIfBGtDxfa0PbG_jkRFRzZzve9e1LQJhp0NzrqCNy/s320/pururuca.jpg" /></a>
<div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIfq88A7XXnWML40zlaJTVVHR7YNeXZ-OmrUq8S8LDQBJ6v-zsFdkX0iBnt9GJlZRIKKnOh0pF4YwqlOwQWEDFMp6HbiS0VQ_9Fm2aewodjCeFiPZglZulvV_zNVIlwysMsl_zwsfVK6XY/s1600/torresmo-1.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 226px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5565332802142126002" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIfq88A7XXnWML40zlaJTVVHR7YNeXZ-OmrUq8S8LDQBJ6v-zsFdkX0iBnt9GJlZRIKKnOh0pF4YwqlOwQWEDFMp6HbiS0VQ_9Fm2aewodjCeFiPZglZulvV_zNVIlwysMsl_zwsfVK6XY/s320/torresmo-1.jpg" /></a>
<div></div></div>
<strong>Ano de 1968, eu e da, Cida, já havíamos nos mudado da casa de minha mãe e estávamos morando na Rua Maria Jose 27.
A época era de vacas magras. Eu sem emprego e ela trabalhando pelos dois numa empresa de persianas na Rua Augusta.
A grana era apertada, além do salário dela o que pingava era alguns expedientes que eu fazia, um ou outro cachê teatral e nada mais.
Um dia, sem nada para fazer e ocupar o tempo, resolvi colocar meus atributos de mestre cuca para funcionar e consultando os bolsos percebi que tinha o suficiente para comprar uma barrigada de porco e preparar um pratarraço de torresmos (minha perdição até hoje).
Decisão tomada, fui em busca da matéria-prima, comprei, levei para a casa e comecei a preparar o quitute. Primeiro depilei a peça livrando-a de todos os pelos existentes, depois cortei a barrigada (estava linda e carnuda) em pequenos cubos e coloquei todos os pedacinhos em uma panela grande.
Consultei o relógio, eram quase 17h, tempo suficiente para que o acepipe estivesse pronto para a hora do jantar. Acendi o fogo e coloquei a panela devidamente tampada sobre ele.
Liguei a TV e comecei a assistir um programa qualquer. Lembro-me que a programação não estava conseguindo me entreter, fui até a cozinha, consultei a panela e vi que a banha começava a derreter.
Decidi, então, ir ao encontro da minha amada que já deveria ter saído da empresa e, pelo adiantado da hora, deveria estar na altura da Major Diogo, a caminho de casa.
Consultei novamente a panela e saí.
De fato, encontrei dona Cida na Rua Major Diogo quase esquina com a Rua Dr. Ricardo Batista, e fomos caminhando para casa. No caminho, resolvi parar no Bar Urupês e comprar duas cervejinhas que seriam o acompanhamento líquido dos torresmos. Parei, ainda, na Padaria 14 de Julho, e comprei um pão de peito (pão italiano de forma redonda que os oriundi fatiavam de encosto ao peito) e, por fim, chegamos em casa.
Nossa casa era um apartamento tipo sobrado. Subimos a escada e antes de concluir a subida, já sentimos um cheiro estranho no ar. Abrimos a porta da entrada e... Credo! Uma fumaceira nos envolveu totalmente.
Incêndio? Perigo? Nada me esclarecia.
Decidido, heroicamente entrei e atravessei o longo corredor que levava à sala e depois à cozinha, a fumaça era cada vez mais densa e o cheiro (fedor, para falar a verdade) era quase insuportável.
Só ao adentrar a cozinha pude verificar que o fumacê tinha início na panela do torresmo. Apaguei o fogo, destampei a panela e... Que decepção, um monte de pedaços de carvão ressequidos e esfumaçados, grudados no fundo da panela.
Concluí que o nosso jantar tinha ido para as cucuias. Tudo por causa de um ato de carinho e cavalheirismo da minha parte.
O pior foi que o mau cheiro impregnou-se nas paredes e opor um grande número de dias nos fez lembrar, enojados, da ocorrência.
Ah! Naquele dia o jantar foi pão italiano, uma salada de sardinhas de uma lata encontrada perdida no armário e cebolas que ainda existiam na geladeira. Tudo isso acompanhado de 2 cervejinhas geladérrimas.
Torresmo que era bom, ficou na saudade!</strong>e-mail do autor: misagaxa@terra.com.brMiguel S. G. Chammashttp://www.blogger.com/profile/14129482578070190493noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8794537600304122514.post-60057944029283088432011-01-14T18:32:00.008-02:002011-01-14T18:54:52.571-02:00MEMÓRIAS DE ESQUISITICES CULINÁRIAS<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaa0tkfbxQGTl0A9RfceoG7XHBk0SiaTIMVp3drURqp9PlPMxpr4OIWFBBm6LM0h1vUl8XBvcji1VXRZ7bd1kCcxhu5nCwW-2uF1h9fHappyRwpUscjOuzhaZb-QZzhhwRtG9JZVWAm0zb/s1600/laminadora.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 200px; FLOAT: left; HEIGHT: 196px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5562142500568723346" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaa0tkfbxQGTl0A9RfceoG7XHBk0SiaTIMVp3drURqp9PlPMxpr4OIWFBBm6LM0h1vUl8XBvcji1VXRZ7bd1kCcxhu5nCwW-2uF1h9fHappyRwpUscjOuzhaZb-QZzhhwRtG9JZVWAm0zb/s200/laminadora.jpg" /></a>
<div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaBgkLotXAvUyiLJ4lV9jn-h67meHGqDFs48k0Hlp_sNDiIyCGCM95-0n5teBd_kam9TLI18G7LB81wZuB9E6aH9Lz4wv4I9cn-63GsD9mALlBsgox2d8JZbErz5lQsR6Be-b4u4hU-N1r/s1600/coelhada.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 200px; FLOAT: right; HEIGHT: 134px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5562142760715335906" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaBgkLotXAvUyiLJ4lV9jn-h67meHGqDFs48k0Hlp_sNDiIyCGCM95-0n5teBd_kam9TLI18G7LB81wZuB9E6aH9Lz4wv4I9cn-63GsD9mALlBsgox2d8JZbErz5lQsR6Be-b4u4hU-N1r/s200/coelhada.jpg" /></a></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div><span style="font-family:georgia;"></span></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div>
<p align="justify">
<span style="color:#006600;">Hoje lendo textos antigos tive a memória voando lá para o final década de 50 e resolvi escrever sobre isso.
No final dessa década eu tinha sido admitido, por interferência do meu amigo, irmão e compadre, o finado Antonio Settani, nos escritórios da Comercial e Importadora Restinga, para substituí-lo uma vez que ele havia sido transferido para gerenciar a fabrica que estava instalada na Avenida Celso Garcia 6090.
Essa empresa era uma laminadora de ferro para construção que trefilava lingotes de diversas bitolas em barras de ferro 3/16¨.
Tempos depois, com a venda da empresa para o Grupo Pontal o Toninho foi transferido para os escritórios do Grupo e eu, na cola dele, fui assumir o seu cargo de gerente da laminadora agora batizada como Alpont. Para melhor ilustrar esta narrativa, hoje, depois de todos esses anos, depois de todas as mudanças de urbanização, no local ainda existe uma empresa do ramo, a Ferro e Aço N. S. de Fátima.
Bem, vamos deixar de digressões e voltar ao tema principal de minha narrativa. Desde muitos anos antes de eu ser admitido na Restinga, mesmo antes do Toninho para ser transferido para a Gerencia da Fábrica, um funcionário já exercia ali as funções de mestre (hoje Gerente de Produção), seu nome, Nicola Mastropietro, conhecido popularmente como Pedro.
Conhecedor profundo de todas as mumunhas da profissão, homem de coração boníssimo, morador da Vila Ré e bastante meu amigo. Esse era o Pedro que eu conheci naquela empresa.
Almoçávamos juntos, todos os dias, numa padaria logo depois do pontilhão da Central do Brasil. Éramos verdadeiramente dois bons garfos e na hora do almoço não nos fazíamos de rogados, batíamos pratos dignos de espanto.
Às vezes, nas segundas-feiras, o Pedro fazia uma surpresa e trazia para o almoço quitutes que dona Lidia, sua esposa, havia preparado no domingo. Ora era uma generosa porção de pés e rabinhos de porco, ora uma rabada, ora uma galinha ao molho pardo, e coisas que tal.
Um segunda-feira normal, quando cheguei à fábrica, o Pedro me disse com euforia: - Migué se prepara que o almoço hoje é especial.
Em assim sendo, fiquei na expectativa, a espera da hora de saborear o quitute por ele trazido. Como de costume, um pouco antes da hora da bóia, tomei um trago da pinga especial que mantinha guardada no cofre e esperei servir o almoço.
O Pedro, todo cheio de salamaleques, chegou com as marmitas já quentinhas e abriu-as. Nelas estavam o tradicional arroz, o feijão de caldo grosso e perfumado, e uma carne ensopada com batatas de aparência convidativa. Informou, então, que iríamos comer um coelho preparado com todo o capricho.
Não tive duvidas, ataquei a comida como se fosse a ultima refeição da minha vida. Comemos, eu e ele, até nos fartarmos. Terminada a refeição o Pedro levantou-se, pegou um dos compartimentos da marmita, que havia ficado até então fechadinho, e dizendo-me ser a hora da sobremesa, aproximou a marmita para bem perto e a abriu ao mesmo tempo em que soltava estrondosa gargalhada.
Dentro dela, devidamente acondicionada, estava a cabeça do gato que transvertido de coelho nos havíamos almoçado.
</span><span style="color:#006600;">No primeiro minuto levei um susto, mas depois, sopesando a delicia do almoço aplaudi a surpresa e fiz com que ele prometesse uma nova refeição idêntica para muito em breve.
</span><span style="color:#006600;">Foi mais uma das esquisitice gastronômica que vivi em minha existência.</span> </p>Miguel S. G. Chammashttp://www.blogger.com/profile/14129482578070190493noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8794537600304122514.post-62622333231473206532010-12-01T08:37:00.003-02:002010-12-01T11:34:19.137-02:00<strong><span style="color:#006600;">AMIGAS, AMIGOS E POSSÍVEIS VISITADORES DESTE MEU CANTINHO DE RABISCOS, EM VIRTUDE DO ALTO NUMERO DE VISITAS QUE TEM OCORRIDO NOS ULTIMOS TEMPOS POR AQUI, ME SENTI OBRIGADO A TOMAR UMA DECISÃO RIGOROSA:</span></strong>
<strong><span style="color:#006600;">"A PARTIR DESTE MOMENTO DAREI UM TEMPO NOS MEUS RABISCOS DESTE BLOG"</span></strong>
<strong><span style="color:#006600;">A QUEM INTERESSAR POSSA, CONTINUAREI A POSTAR NO BLOG <a href="http://www.memoriasdesampa.com.br/">http://www.memoriasdesampa.com.br/</a> ONDE AGUARDAREI, COM PRAZER A VISITA DE TODOS OS MEUS SEGUIDORES.</span></strong>
<strong><span style="color:#006600;">MIGUEL CHAMMAS</span></strong>
<strong><span style="color:#006600;"></span></strong>Miguel S. G. Chammashttp://www.blogger.com/profile/14129482578070190493noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8794537600304122514.post-57577429332482885202010-11-10T07:55:00.011-02:002010-11-10T08:16:17.760-02:00MEMORIAS DE UM POBRE CONSULTOR<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTzG_tn7_yF4t461d8XRLjF-nb0dZsuQw23AYPUClZxpIqDXglPzO7r6yxyCxzec8Fzd_kCRMSFOyY7oOxk17O5LaWR4Eo03-PtW-9nauAqrHznw5l-z9qjEbKBXO2qSI785G_IKxBkMIy/s1600/Ratao-do-banhado.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 200px; FLOAT: right; HEIGHT: 120px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5537858322744964626" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTzG_tn7_yF4t461d8XRLjF-nb0dZsuQw23AYPUClZxpIqDXglPzO7r6yxyCxzec8Fzd_kCRMSFOyY7oOxk17O5LaWR4Eo03-PtW-9nauAqrHznw5l-z9qjEbKBXO2qSI785G_IKxBkMIy/s200/Ratao-do-banhado.jpg" /></a>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRaerqjxT3Dw0Nd9EnJfGPAH41MUEJzZgFnXA2_LwrzDz2XB6VrEKeCg0iK1kSPErgMVWZit9bVJgyOkoIcl5AY4Zxq5wkarHPyxrZMKo1VFiC2w9JeTrmjAel-2xKhmZKjrem-fg_tRUo/s1600/rat%25C3%25A3o+do+banhado+I.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 200px; FLOAT: left; HEIGHT: 135px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5537857969250478354" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRaerqjxT3Dw0Nd9EnJfGPAH41MUEJzZgFnXA2_LwrzDz2XB6VrEKeCg0iK1kSPErgMVWZit9bVJgyOkoIcl5AY4Zxq5wkarHPyxrZMKo1VFiC2w9JeTrmjAel-2xKhmZKjrem-fg_tRUo/s200/rat%25C3%25A3o+do+banhado+I.jpg" /></a>
<strong></strong>
<span style="color:#000066;"><strong></strong></span>
<div align="center"><span style="color:#000066;">
</div></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggyArqxE-PEk2RLStUSxnFklN2T6Mf3It1IaXTV4aDXFbTNrAnfuKrw6F1X0veuJqZygLBLUJZ8uwOeDVAGIKEAByxXCPuerferHFB4KZipN2qb9ZOLAmGCX4t2vsmWiQhyphenhyphentlUtz4y4j2u/s1600/Ratao-do-banhado.jpg"><span style="color:#000066;"></span></a><div align="justify">
<span style="color:#000066;">No Brasil as características regionais são bastante acentuadas e na minha carreira profissional tive algumas provas disso.</span>
<span style="color:#000066;"></span>
<span style="color:#000066;">
Por volta de 1970, estava no interior do Rio Grande do Sul, exatamente na Aldeia de São Pedro do Sul, executando um trabalho de Consultoria de </span>
<span style="color:#000066;"></span>
<span style="color:#000066;">Organização em uma empresa de beneficiamento de arroz.
</span>
<span style="color:#000066;"></span>
<span style="color:#000066;">Já perfeitamente entrosado com o pessoal, amenizava minhas críticas técnicas com conversas que aliviavam as tensões e versavam, geralmente, sobre futebol, política, mulheres ou comida.
</span>
<span style="color:#000066;"></span>
<span style="color:#000066;">Depois de vários papos, sabedores de minhas tendências carnívoras à mesa, fui informado que seria homenageado com um jantar no “Clube do Bolinha” que ficava na casa do Contador e. que o prato principal seria RATÃO DO BANHADO (*).
</span>
<span style="color:#000066;"></span>
<span style="color:#000066;">Fiquei assustado, procurei saber o que era realmente o tal ratão do banhado e me assustei mais ainda, era realmente um rato, dizia a enciclopédia, que vivia no banhado e se alimentava de brotos de arroz.
</span>
<span style="color:#000066;"></span>
<span style="color:#000066;">Temeroso, evitei comentar o assunto no intuito de passá-lo para o esquecimento, coisa que acontecia na maioria das vezes, mas desta vez não aconteceu.
</span>
<span style="color:#000066;"></span>
<span style="color:#000066;">Assim sendo, na última semana do trabalho, exatamente na terça-feira, um pouco antes da hora do almoço, o contador, que não tinha comparecido no período da manhã, chega à empresa me chama e pede que eu olhe a caçamba de sua caminhonete.
</span>
<span style="color:#000066;"></span>
<span style="color:#000066;">Olho e deparo com pelo menos vinte ratos, enormes, mais ou menos 40 cm. cada um, mortos e perfilados
</span>
<span style="color:#000066;"></span>
<span style="color:#000066;">Tremi, não conseguia me acreditar degustando aquela iguaria.
</span>
<span style="color:#000066;"></span>
<span style="color:#000066;">Tentei abreviar meu retorno para São Paulo, nada adiantou e, na Quarta-feira à noite fui delicadamente arrastado para o local do jantar.
</span>
<span style="color:#000066;"></span>
<span style="color:#000066;">Em um galpão, nos fundos da casa do contador funcionava o tal Clube, ao entrar encontrei a mesa posta com de saladas, temperos vários e diversas peças de pão caseiro.
</span>
<span style="color:#000066;"></span>
<span style="color:#000066;">Logo foram abertas garrafas de excelente vinho e eu, achando-me muito esperto, pensei que conseguiria enganar meus pares, comendo apenas saladas, pão e vinho.
</span><span style="color:#000066;"></span><span style="color:#000066;"></span>
<span style="color:#000066;">A conversa estava animada, e eu usando de toda a p;icardia que havia obtido mercê minhas investidas em teatro e circo, procurei manter-me descontraído evitando, dessa forma, levantar qualquer tipo de suspeita dos demais comensais, para as minhas verdadeiras intenções.
</span><span style="color:#000066;"></span><span style="color:#000066;"></span>
<span style="color:#000066;">Eis que, em certo momento, os assados ficam no ponto. São colocados à mesa e o dono da casa, sem muitas delongas entrega-me o primeiro quarto traseiro de um dos bichinhos para provar e aprovar.
</span>
<span style="color:#000066;"></span>
<span style="color:#000066;">Silencio geral, todos aguardam minha decisão, sem condições de recusar a oferta, tento ainda continuar a conversa segurando numa das mãos o copo com vinho e na outra o famigerado pedaço daquele rato assassinado e assado.
</span>
<span style="color:#000066;"></span>
<span style="color:#000066;">Depois de perceber o insucesso da minha tentativa, fecho os olhos, levo o pedaço à boca e dou uma mordida.
</span>
<span style="color:#000066;"></span>
<span style="color:#000066;">Antes tivesse experimentado o ratão há mais tempo, foi ótimo...
</span>
<span style="color:#ff0000;"></span>
<span style="color:#ff0000;"></span>
<span style="color:#ff0000;">(*) De conformidade com Aurélio:
S. m. Bras. Zool.
1. Mamífero roedor, octodontídeo (Myocastor coypus bonariensis), do Paraguai, Uruguai e RS, hoje criado comercialmente, para aproveitamento de peles, em vários países. Dorso com tons de negro e amarelo-escuro, ventre e lados do corpo amarelo-brunáceos, e dedos posteriores reunidos por membrana natatória. Mede 60cm de corpo e 45cm de cauda. Tem hábitos aquáticos.
[Sin.: ratão-d'água, nútria, caxingui. Pl.: ratões-do-banhado.]
</div></span><span style="color:#ff0000;"></span>Miguel S. G. Chammashttp://www.blogger.com/profile/14129482578070190493noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8794537600304122514.post-43429316929774221782010-09-07T19:22:00.003-03:002010-09-07T19:37:58.850-03:00<strong>Como me faltam inspiração e tempo e, ainda, por faltade interesse dos meus antigos leitores, hoje vou postarum conto antigo.</strong>
<strong></strong>
<strong>Senhoras e senhoritas, o tema é um tanto quanto escabroso!</strong>
<img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 200px; DISPLAY: block; HEIGHT: 216px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5514300852630311298" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicKl8f5S1ZkeB77NX2ULXU5fgxKQMIKS2u-WHYpVRsIwD72JHMc_8tDeJ2OuvXNDkgUXA_cmSOWT-Qgtn2Ch3Sai0GXlDEF_bfz3rwz8NZmrmGMhN5MLXV-Gj-LeS96Nz2s0gQn8UHOiiS/s200/presente.jpg" />
<p><span style="font-size:180%;"></span></p><p></p><p align="center">
<strong><span style="font-size:180%;color:#cc66cc;">O PRESENTE</span></strong></p><p align="center"> </p><p align="center"> </p><p>
<strong><span style="color:#cc66cc;">Entrei no elevador e, só para me garantir que estava dentro do horário, olhei meu relógio, faltavam 5 minutos para as 21:00 horas, não iria haver qualquer problema de atraso, mesmo que o elevador viesse a encrencar, e me mantivesse preso por tempo incalculável, Suzana saberia, de uma ou outra forma, que eu estava presente e me aguardaria sem mágoas.
Lembrei-me da semana passada, quando um cliente, atrazadinho, me segurou no escritório por mais de 2 horas, fazendo-me faltar ao encontro marcado com Suzana e transformando-a numa verdadeira fera de esbravejar, de me dizer poucas e boas, me evitou por cinco dias seguidos, não atendendo meus telefonemas nem respondendo aos meus insistentes recados. Só hoje, na parte da manhã, como se nada houvesse acontecido, ela me ligou, toda carinhosa, perguntando quando eu iria aparecer, já que estava doidinha de saudades. Marcamos novo encontro para a noite, por volta das 21:00 horas sem faltas ou desculpas.
O telefonema me deu um novo animo, conclui até que já estava bastante amarrado nessa mulher. Essa conclusão não me desagradou nem um pouco, até me deu uma certa alegria. Lembrei-me daquele corpo esguio, moreno e curvilíneo, daquela pele aveludada e perfumada e um calafrio correu todo o meu corpo, dos pés à cabeça, ou melhor à nuca.
Logo após desligar o telefone, saí do escritório e fui comprar um presente para Suzana, queria limpar minha barra definitivamente com Suzana.
Agora aqui estava eu, subindo até o sétimo andar para cair nos braços dela, beija-la em profusão e ardentemente, sentir seu corpo quente e aconchegante me convidar para mais uma noite de prazer e loucuras.
Não sei se foi pressentimento ou ansiedade, mas assim que abri a porta do elevador Suzana também abriu a porta do apartamento e, vendo-me, correu para me abraçar e beijar. Naquele momento, fiquei um tanto atrapalhado, não sabia se largava a porta do elevador, se abraçava Suzana com todo o ardor que corria em minhas veias ou, ainda, se continuava a segurar os dois pacotes eu que tinha levado para dar-lhe de presente, ou largava-os para segura-la com mais ímpeto.
Passada a euforia do reencontro, entramos no apartamento e ela fechando a porta se jogou novamente em meus braços e me deu um beijo recheado de loucura. Seus lábios escancarados permitiram que sua língua, ousadamente, vagasse por minha boca, acariciando minha língua e levando-me às alturas.
No intervalo entre um beijo e outro, lembrei-me dos presentes e lhe entreguei, cobrando antes mais um alucinante osculo (a estonteante euforia daqueles beijos me permite usar este sinônimo um tanto quanto antiquado). Beijou-me e, sem perda de tempo abriu o primeiro pacote, justamente o que continha uma caixa de deliciosos bombons com recheio de cerejas e licores variados. Adorou e me perguntou se não achava que aquele regalo poderia tirar um pouco de sua forma física, o que eu rebati com veemência, afirmando que seriam importantes para ajudá-la a recuperar as forças que certamente ela iria gastar naquela noite.
Logo em seguida, ela desembrulhou o outro pacote e percebendo que era um conjunto de calcinha e sutien, rendado e na cor preta. Olhou, adorou e disse-me que era perfeito para o início daquela noite que ela pretendia tentar fazer inesquecível. Concordei e, assim, ela sumiu para dentro do quarto só retornando depois de trocar toda a sua roupa, e vestir, apenas, aquele joguinho de lingerie que eu havia lhe dado.
Meu Deus, ela estava deslumbrante, apetitosamente deslumbrante. Seu corpo moreno tisnado pelos raios de sol, contrastado com aquelas minúsculas áreas de rendas negras, que criavam um certo clima de penumbra, projetava-se para mim, convidando-me a mergulhar naquela praia de prazeres e buscar no âmago de minha consciência, a ousadia suficiente para abrandar os eflúvios de loucura que emanavam daquele vulcânico organismo.
Não mais me contendo, enlacei aquela cintura e com um pequeno esforço a trouxe para perto de mim. Senti suas partes inferiores se achegarem e transmitirem uma cálida nuvem de vapor que provocou ainda mais o meu desejo, naquela altura quase que impossível de ser refreado.
Deitei seu corpo no sofá que já nos acolhera, em outras ocasiões, para permitir que, abraçadinhos, assistíssemos um programa de tv ou um filme interessante e, cada vez mais deslumbrado com a beleza escultural das suas linhas suaves e marcantes, comecei a beijá-lo com delicadeza, à princípio, e em total loucura a cada momento que os ponteiros do relógio, na parede à minha frente caminhavam.
Meus lábios percorriam de cima abaixo, aquela pele sedosa, beijando-a, lambendo-a delirantemente. Ela, possuída de um desejo eletrizante, torcia-se toda, gemendo de desejos.
Continuando a minha prazerosa sessão de beijos, não me contive, abri o fecho do sutiam e deixando livres seus fartos e firmes seios, iniciei uma série de beijos que cada vez mais os enrijecia. Seus mamilos estavam de tal forma retesados que, num relance de desatenção, pensei, poderiam ter rasgado o novo sutien, se eu não o tivesse retirado. Fartei-me de lambê-los e chupa-los, enquanto ela, cada vez mais, se contorcia.
Desci, então, minhas mãos e com veemência, arranquei aquelas poucas rendas que lhe cobriam a melhor parte do ventre. A calcinha, retirada conforme pude verificar na manhã seguinte, foi ficar no local onde minha cueca, depois, cairia por cima dando seqüência àquela loucura geral. Entreabri suas coxas e, olhando com significativa volúpia, aquela maravilhosa bifurcação de lábios carnudos e avermelhados, umedecidos, latejantes, cálidos, sedutores não mais me contive, coloquei minhas mãos sob suas nádegas e com ligeira mas decidida pressão trouxe seu corpo para perto de meu rosto, fazendo com que meus lábios, ousados, em vertiginosa seqüência, beijassem aqueles lábios desnudos de qualquer subterfúgio têxtil ou rendado.
Suzana, nessas alturas, sem conseguir conter-se, iniciava seu primeiro de muitos orgasmos daquela noite e, foi muito bom sentir todo aquele prazer. Aquele gozo irradiando um prazer extremo, o cheiro de sexo cada vez mais forte e inebriante, não me permitiram parar de beijar aquele túnel de amor, e eu continuei, por um bom tempo ainda.
Agora, quase que totalmente extasiado mas tinindo por um prazer ainda maior, terminei de arrancar minhas roupas, sem saber para onde ou como joga-las longe de mim. Livre delas, trouxe Suzana para o chão onde até então estivera de joelhos, como se rezando naquele oráculo divino, e sem maiores preparativos, apenas com o desejo à flor da pele, iniciei a penetração que mais inebriante e fantástica até então experimentada.
Suzana, sob meu peso, gemia e chegava aos gritos de um prazer incontido, em alguns momentos, temi pelo exagero daqueles bramidos de prazer, afinal das contas, estávamos em um edifício residencial, rodeados de pessoas normais ou anormais, que poderiam sentir-se ofendidos com tais lampejos de orgia sexual. O desejo e o prazer daquele momento não me deixavam com tempo suficiente para elucubrações mais alusivas ou cabíveis, voltei minha atenção, imediatamente, para a continuidade daquele ato quase sacro, mágico, inebriante. Senti o prazer chegando ao mesmo tempo em que Suzana se preparava para um novo orgasmo, não mais tentei refrear a chegada do gozo, larguei minhas amarras e libertei a ejaculação. Senti que, ejaculando, terminava de preencher de prazer, todas as partes ainda vazias daquele túnel delicioso. Suzana, sentido aquele soro quente e aderente, gritou mais forte e liberou seu orgasmo, chegando, quase, à loucura total.
Devo confessar que foi magnífico ! Estonteante ! Prazeirosissimo !
Tivemos, naquela noite outros momentos de prazer, mas nunca, em nenhum momento, foram iguais ao primeiro que, por sua inusitada grandeza, ficou registrado em minha memória e hoje, tento descrever nesta crônica.
Infelizmente, não consegui com todo vernáculo disponível, transmitir a totalidade da emoção daquele ato. Mas tentei, o clímax dessa narrativa fica sob responsabilidade de cauda um dos meus leitores. Só posso garantir que
Caberá a cada um de vocês, buscar nos registros de memória, todos os seus experimentos sexuais para poder dar a este relato as suas cores e beleza real.
Foi, por incrível que possa parecer, a melhor e maior retribuição de um pequeno e simples presente.
Ah ! Quase ia me esquecendo, a caixa de bombons, que era parte do meu presente de reconciliação, foi consumida, quase que toda, nos preâmbulos daquele ato, quando sofregamente beijava aqueles lábios inferiores na posição geográfica, e superiores no prazer e nas delicias do sexo. Fica aqui a sugestão, experimentem...
</p></span></strong></span><strong><span style="color:#cc66cc;"></span></strong>Miguel S. G. Chammashttp://www.blogger.com/profile/14129482578070190493noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8794537600304122514.post-88273965176244508512010-07-17T17:00:00.001-03:002010-07-17T23:31:54.771-03:00<div style="TEXT-ALIGN: center; CLEAR: both" class="separator"><a style="MARGIN-BOTTOM: 1em; FLOAT: left; CLEAR: left; MARGIN-RIGHT: 1em; cssfloat: left" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJfxnZliZJeX6E7MTJyvQYnZMx08oZoJn2OeShLJqpPsTYiQIK3uf6_rZbZYgBHT2g2yhTcDl7jkVcPnj9c8y6VyYv702yjuUBTDZpOlsc3_gkLVXfSPvORFPDElCOJccgvmqb_3Km3YOi/s1600/Criatividade+voa.jpg" imageanchor="1"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJfxnZliZJeX6E7MTJyvQYnZMx08oZoJn2OeShLJqpPsTYiQIK3uf6_rZbZYgBHT2g2yhTcDl7jkVcPnj9c8y6VyYv702yjuUBTDZpOlsc3_gkLVXfSPvORFPDElCOJccgvmqb_3Km3YOi/s320/Criatividade+voa.jpg" hw="true" /></a><a style="MARGIN-LEFT: 1em; MARGIN-RIGHT: 1em" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpmBhHfdvtL5FP1yaD_HlkRF9Z1Ah7fIfhxeNHCVWts8gNZrPPcDH7osMcBn1wxiSuWN1ezOcuHWKuHc80Os9RGwp5uCMtkpB5z1aNVIoFZmPRFy3VxtU2W-0QYjvH4muopkg5AnFMvGnq/s1600/blog%2520board.jpg" imageanchor="1"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpmBhHfdvtL5FP1yaD_HlkRF9Z1Ah7fIfhxeNHCVWts8gNZrPPcDH7osMcBn1wxiSuWN1ezOcuHWKuHc80Os9RGwp5uCMtkpB5z1aNVIoFZmPRFy3VxtU2W-0QYjvH4muopkg5AnFMvGnq/s320/blog%2520board.jpg" hw="true" /></a></div>
<span style="font-size:large;color:#4c1130;"><strong>CADÊ TODO MUNDO ???????</strong></span>
<span style="font-size:large;color:#4c1130;"><strong></strong></span>
<strong><span style="color:#4c1130;">O homem é, por natureza, um animal gregário. São poucos os homens que se dedicam ao retiro total e absoluto. A sociabilidade é inerente do ser humano. A reunião é comum a todos os seres humanos, independente da profissão, raça, cor, condição social. Até os facínoras, os bandidos e outros que tais se reúnem e se dedicam ao grupo de iguais. Eremitas não são comuns neste plano terráqueo.</span></strong><strong>
<span style="color:#4c1130;"></span></strong>
<strong><span style="color:#4c1130;">Eu, por minha índole, sou absolutamente social e comunicativo. </span></strong>
<strong><span style="color:#4c1130;">Gosto de viver rodeado por pessoas, sou expansivo e brincalhão. Não sei ficar calado ou isolado do mundo.</span></strong><strong>
<span style="color:#4c1130;"></span></strong>
<strong><span style="color:#4c1130;">A internet, para mim, foi um precioso achado. O mundo blogueiro, então, tornou-me um participante ativo e constante.</span></strong><strong>
<span style="color:#4c1130;"></span></strong>
<strong><span style="color:#4c1130;">Foi nessa esfera que consegui grandes amigos. </span></strong><strong>
<span style="color:#4c1130;"></span></strong>
<strong><span style="color:#4c1130;">Todas as coisas que escrevi, boas ou más, eram efetivamente comentadas e esses comentários eram bálsamos a minha solidão.</span></strong><strong>
<span style="color:#4c1130;"></span></strong>
<strong><span style="color:#4c1130;">Olhando para trás percebi que muitos já cruzaram comigo nos caminhos da blogsfera, entre elas poderia citar Senhorita Buterfly. Loba, Dácio, Ro, Crys, Kátia, Menina de Rua, Tânia, Kátia Correa, Jacinta,Lino, Zeca, Elis,Cherry,Jota Effe Esse, Dora, Ceci, Aline Belle, Jens, Shirley,Dilberto, Eurico, Celso e mais uma centena de nomes que, por culpa da minha idade avançada, agora não me ocorrem.</span></strong><strong>
<span style="color:#4c1130;"></span></strong>
<strong><span style="color:#4c1130;">Diariamente, eu os visitava e eles me visitavam. Elogios, criticas, palavras carinhosas, eram trocadas e nos emocionavam bastante.</span></strong><strong>
<span style="color:#4c1130;"></span></strong>
<strong><span style="color:#4c1130;">Depois, os tempos foram avançando, os ânimos esfriando, e as pessoas se distanciando.</span></strong><strong>
<span style="color:#4c1130;"></span></strong>
<strong><span style="color:#4c1130;">Hoje, saudoso, recebo poucas e distantes visitas neste blog. Na esperança de retornar aos velhos tempos, conecto-o muitas vezes todos os dias, e nada muda.</span></strong><strong>
<span style="color:#4c1130;"></span></strong>
<strong><span style="color:#4c1130;">Os comentários, nossas refinadas massagens egolocalizadas já não nos aquecem como outrora.</span></strong><strong>
<span style="color:#4c1130;"></span></strong>
<strong><span style="color:#4c1130;">Então, numa reflexão absurda e, quem sabe, piegas me pergunto será que as coisas voltarão um dia ao esplendor de outrora?</span></strong><strong>
<span style="color:#4c1130;"></span></strong>
<strong><span style="color:#4c1130;">E de imediato responde, talvez, um tanto quanto cético, não. Nada será como dantes no reino de Abrantes!. </span></strong>
<strong>
<span style="color:#4c1130;"></span></strong>
<strong>
<span style="color:#4c1130;"></span></strong>Miguel S. G. Chammashttp://www.blogger.com/profile/14129482578070190493noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8794537600304122514.post-23322306826213566962010-07-04T17:46:00.001-03:002010-07-04T17:48:21.370-03:00MEDITANDO UTILIDADE......................<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0WKFaOqpC29iXdgtOk-yscDWRbEazyzxzqCclgE9A6Npojmz07Dc1XdlyssZ66WiVGAfDJ5S6yG5dd9NbrO2rExDC-EXNrHoi4Y3RqPVgXNjzipefqR8WzD7DsWB6cVR0dVnjlJWovXx_/s1600/Metafisica.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" rw="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0WKFaOqpC29iXdgtOk-yscDWRbEazyzxzqCclgE9A6Npojmz07Dc1XdlyssZ66WiVGAfDJ5S6yG5dd9NbrO2rExDC-EXNrHoi4Y3RqPVgXNjzipefqR8WzD7DsWB6cVR0dVnjlJWovXx_/s320/Metafisica.jpg" /></a></div><br />
<br />
<strong><span style="color: #4c1130; font-size: large;">MEDITANDO UTILIDADE.............</span></strong><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<span style="color: #4c1130; font-size: large;">Hoje me peguei sorumbático, a meditar sobre o assunto utilidade.</span><span style="font-size: large;"><br />
<span style="color: #4c1130;"></span></span><br />
<span style="color: #4c1130; font-size: large;">O verbete de conformidade com o Aurélio é um substantivo feminino, gerado do latim “utilitate”, e quer dizer qualidade de útil, serventia, vantagem, proveito, lucro, pessoa ou coisa útil, capacidade de um bem satisfazer pessoas ou desejos humanos, utensílio.</span><span style="font-size: large;"><br />
<span style="color: #4c1130;"></span></span><br />
<span style="color: #4c1130; font-size: large;">Como pude ver, a abrangência desse substantivo é grande.</span><span style="font-size: large;"><br />
<span style="color: #4c1130;"></span></span><br />
<span style="color: #4c1130; font-size: large;">Passei, então, a tentar aplicá-lo, nas suas várias simbologias, à minha pessoa, no intuito de me distrair ou, ainda, desviar o pensamento para os motivos saudosos que teimam povoar minha mente e dar trabalho aos poucos neurônios que ainda a povoam. </span><span style="font-size: large;"><br />
<span style="color: #4c1130;"></span></span><br />
<span style="color: #4c1130; font-size: large;">Primeiro pensei, como aplicar um substantivo feminino num cabra macho e totalmente definido como heterossexual? </span><span style="font-size: large;"><br />
<span style="color: #4c1130;"></span></span><br />
<span style="color: #4c1130; font-size: large;">Impossível, conclui, e abandonei a idéia.</span><span style="font-size: large;"><br />
<span style="color: #4c1130;"></span></span><br />
<span style="color: #4c1130; font-size: large;">Tentar usá-lo qualitativamente seria também inútil. </span><span style="font-size: large;"><br />
<span style="color: #4c1130;"></span></span><br />
<span style="color: #4c1130; font-size: large;">Que qualidades úteis teria um velho caquético e quase esclerosado? </span><span style="font-size: large;"><br />
<span style="color: #4c1130;"></span></span><br />
<span style="color: #4c1130; font-size: large;">Nessas condições um individuo não tem qualquer serventia, não permite qualquer vantagem, proveito ou lucro.</span><span style="font-size: large;"><br />
<span style="color: #4c1130;"></span></span><br />
<span style="color: #4c1130; font-size: large;">Antigamente, um velho tinha de seus descendentes, todo respeito possível. Era ouvido e respeitado por toda a sua vivencia e experiência acumulada ao logo de sua existência.</span><span style="font-size: large;"><br />
<span style="color: #4c1130;"></span></span><br />
<span style="color: #4c1130; font-size: large;">Aprendi isso na minha infância e pratiquei o conhecimento durante todos a minha vida. Hoje tenho o desprazer em perceber que nem aqueles a quem eu tentei transferir esses princípios de vida o praticam como eu desejaria.</span><span style="font-size: large;"><br />
<span style="color: #4c1130;"></span></span><br />
<span style="color: #4c1130; font-size: large;">Meus descendentes diretos e suas respectivas proles nem comigo agem dessa forma. Às vezes tenho a impressão de ter sido esquecido, ou melhor, ter sido banido de suas vidas.</span><span style="font-size: large;"><br />
<span style="color: #4c1130;"></span></span><br />
<span style="color: #4c1130; font-size: large;">Se, saudoso, eu os procuro, sou recebido com carinho e afeto, porém finda o breve contato, quando de retorno ao meu habitat eles, de pronto, me recolocam no lugar devido, que é um velho e amarelado álbum de recordações, onde devo ficar até que de novo, desejoso de matar minhas saudades, volte a fazer contato e procurá-los.</span><span style="font-size: large;"><br />
<span style="color: #4c1130;"></span></span><br />
<span style="color: #4c1130; font-size: large;">Reiniciando as minhas conjecturas lembro que uma das qualificações ao verbete era “pessoa ou coisa útil, capacidade de bem satisfazer pessoas ou desejos humanos”. Estanco os pensamentos, repenso sobre o lido e abro um sorriso maroto de satisfação, enfim havia chegado à possibilidade de poder aplicar, de forma correta e satisfatória o termo utilidade.</span><span style="font-size: large;"><br />
<span style="color: #4c1130;"></span></span><br />
<span style="color: #4c1130; font-size: large;">Eu, vivendo inicio da minha sétima década tive a felicidade de ver entrar no caminho minha existência uma mulher que, ao contrario de tudo que já me havia acontecido, chegou para me acarinhar, respeitar, amar e paparicar.</span><span style="font-size: large;"><br />
<span style="color: #4c1130;"></span></span><br />
<span style="color: #4c1130; font-size: large;">Para fazer meus últimos tempos neste plano mais agradáveis, para fazer de mim um velho menos azedo.</span><span style="font-size: large;"><br />
<span style="color: #4c1130;"></span></span><br />
<span style="color: #4c1130; font-size: large;">Então, concluindo minhas divagações metafísicas, defino que “utilidade” é, nada mais nada menos, do que uma mulher chamada SONIA! </span><br />
<span style="font-size: large;"><br />
<span style="color: #4c1130;"></span></span>Miguel S. G. Chammashttp://www.blogger.com/profile/14129482578070190493noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8794537600304122514.post-59559863791353475332010-05-30T19:36:00.002-03:002010-05-31T11:37:15.313-03:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVxvPB4jSxNN_NtKETjGiqLaKwE0HENfjU7BcduZ9gC1Qr2ztoSHnFIT_dtH7L712-IXlWqz0EBa-T3kWjwPYzkQvmfyawX2CGvN5hdCuIu1Cc7xTY0XfX7FpuZedvAWlXSRrJ7rfwO2PC/s1600/cabrol%C3%A9.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" gu="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVxvPB4jSxNN_NtKETjGiqLaKwE0HENfjU7BcduZ9gC1Qr2ztoSHnFIT_dtH7L712-IXlWqz0EBa-T3kWjwPYzkQvmfyawX2CGvN5hdCuIu1Cc7xTY0XfX7FpuZedvAWlXSRrJ7rfwO2PC/s320/cabrol%C3%A9.jpg" /></a></div><br />
<br />
<span style="color: blue; font-size: large;"><strong>MEMORIAS DE UM PALAVRÃO</strong></span><br />
<span style="color: blue;">Sou hoje um ex ator frustrado, mas tenho, ainda, minhas boas lembranças dos palcos que pisei. Lembro-me que um dia, lá atrás, eu com o “fantástico” cargo de Diretor Artístico do G.A.T.O. (Grupo Amador Teatral Ozanam) do Colégio Comercial Frederico Ozanam, que muito me orgulhava, fui cientificado que a famosa Nydia Licia, naquela altura uma das grandes damas do teatro nacional, estava promovendo testes para formação de um novo espetáculo.</span><br />
<span style="color: blue;">Não tive dúvidas. Junto com mais alguns membros do meu grupo, inclusive Maria do Carmo Seraphim que era por mim considerada como excelente, fomos bater às portas do antigo Teatro Bela Vista. </span><br />
<span style="color: blue;">Lá chegando fomos atendidos por um senhor gordo e muito simpático, era ele o Sr. Renato, Gerente Administrativo do teatro. Ciente do motivo que nos levara até lá, nos encaminhou, de imediato, para o Alceu Nunes que, depois de nos fazer preencher uma ficha de inscrição, solicitou que retornássemos no sábado seguinte para fazer testes.<br />
Ganhamos a rua bastante eufóricos e assim permanecemos até a data pré-estabelecida para o tão esperado teste.</span><br />
<span style="color: blue;">Chegou o dia. Fomos admitidos no recinto onde vários candidatos permaneciam esperando o início da sessão. A aflição, o medo, a angústia deixavam nítidas marcas no rosto de todos.</span><br />
<span style="color: blue;">Observando-os mais atentamente víamos gestos comuns a todos, mãos postadas, para diminuir o tremor, falta de melhor acomodação nas poltronas, risos nervosos.</span><br />
<span style="color: blue;">De repente, não mais que de repente, acendem-se luzes na ribalta e surgem no palco a dama Nydia Licia, Alceu Nunes e mais um homem que ficamos sabendo, era o ator e diretor Libero Miguel.</span><br />
<span style="color: blue;">Dona Nydia,então falou, explicou que estávamos todos ali para dar início ao projeto do Teatro da Juventude.</span><br />
<span style="color: blue;">Explicou o intuído do projeto e, sem mais delongas, deu início aos testes. Foi chamando os candidatos, pedindo que lessem um texto previamente selecionado, depois representassem um trecho de um monólogo ou recitassem uma poesia.</span><br />
<span style="color: blue;">Na minha vez, de tão nervoso, fiz tudo o que me pediram, mas não me lembro, até hoje, o que foi que pediram e, lógico, o que foi que fiz. Sei apenas que devo ter convencido, pois, ao final da sessão de testes, eu estava entre os selecionados e tinha como pares, nada mais, nada menos que Osmar Prado, Marcelo Gastaldi, e a Tuca.</span><br />
<span style="color: blue;">Foram diversos dias de ensaio e de muita união. Minha admiração e respeito por Nydia Licia cada dia aumentava. </span><br />
<span style="color: blue;">Enfim é chegado o dia da estréia. </span><br />
<span style="color: blue;">Nas coxias, todos os membros, devidamente maquiados, esquentavam as vozes, corriam para uma última visita ao sanitário (coisa inevitável), eis que somos visitados, novamente, por Nydia Licia que nos reúne, dá mais um empurrão de confiança e, ao final, olhando nos olhos de todos diz: -“Bem, vamos para a cena e, MERDA para todos.”.</span><br />
<span style="color: blue;">Um balde d’água caiu sobre minha cabeça. A diva do teatro usando palavra tão vulgar e de baixo calão? </span><br />
<span style="color: blue;">Mesmo parcialmente decepcionado, não me permiti abatimento, fui para o palco e fiz a minha parte.</span><br />
<span style="color: blue;">Depois, longe da repercussão dos elogios pelo desempenho de todos, recuperado da emoção provocada pelos elogios da Nydia, do Alceu e do Libero pelo sucesso da estréia, voltei a pensar no assunto e naquela palavra até então, para mim, bastante ofensiva.</span><br />
<span style="color: blue;">Questionei o Alceu e ele, depois de sonora gargalhada, fez pose de mestre e me disse:</span><br />
<span style="color: blue;">- Jovem companheiro, nos primórdios do Teatro, o público dirigia-se para assistir um espetáculo teatral usando como condução os coches, os tilburis, os cabriolés e outros que tais. Lógico, apeavam de seus veículos à porta do Teatro, em consequência, esse portal ficava coberto do estrume dos animais que tracionavam esses veículos. Para os atores, quanto mais estrume à porta, melhor era o resultado da bilheteria. Então apalavra MERDA passou a representar uma forma de augúrio e de expressar o desejo de muito sucesso.</span><br />
<span style="color: blue;">Pronto, a decepção desapareceu e, daí em diante, sempre que aguardava o início de uma representação, fiz questão de dizer em alto e bom som: </span><span style="color: blue;">"<strong>MERDA PARA TODOS!"</strong> </span>Miguel S. G. Chammashttp://www.blogger.com/profile/14129482578070190493noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8794537600304122514.post-69443829555598300402010-05-22T23:27:00.001-03:002010-05-23T14:09:59.314-03:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLvpiTGOVaW2WTcqHW3sarfkOmZEipuiZ2HcrawkLKNUzCRP5eL643Wh10T0gxzMtZtD1bXw3JYprx7VrPc4F4HJJLfg4nD-3pxHDSvWjPBSECCN4e0fxWIQl1PNWHgqmauWD96x1rXamr/s1600/igreja.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" gu="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLvpiTGOVaW2WTcqHW3sarfkOmZEipuiZ2HcrawkLKNUzCRP5eL643Wh10T0gxzMtZtD1bXw3JYprx7VrPc4F4HJJLfg4nD-3pxHDSvWjPBSECCN4e0fxWIQl1PNWHgqmauWD96x1rXamr/s320/igreja.jpg" /></a></div><br />
<span style="color: purple;"><strong><span style="font-size: large;">CRENÇA E DESCRENÇA</span></strong></span><br />
<span style="color: purple;"><br />
</span><br />
<span style="color: purple;"><br />
</span><br />
<strong><span style="color: purple;">Nasci em 1940, cresci no seio de uma família de descendência árabe e tradicionalmente católica, apostólica romana. Nos dogmas religiosos fui criado.</span></strong><br />
<strong><span style="color: purple;">Meus estudos, iniciados por uma alfabetização caseira, tiveram início em uma escola de freiras, Colégio Santa Monica, Nesse estabelecimento educacional eu fiz meu Curso Primário (na nomenclatura atual ensino fundamental). </span></strong><br />
<strong><span style="color: purple;">Alem das matérias básicas tais como Português, Matemática, Geografia, Historia do Brasil e Ciências, tive, ainda, aulas de Religião onde adentrei pelos caminhos da religião com maior profundidade. Fiz o catecismo e, lógico, como consequência, a 1ª. Comunhão.</span></strong><br />
<strong><span style="color: purple;">Através das freiras, aprendi a ajudar na celebração das Missas e daí, com a indicação delas e a minha amizade com o João Batista da Costa Menezes (Juca), que era sobrinho do sampaulino Monsenhor Bastos, passei a integrar o grupo de Coroinhas da Igreja de Nossa Senhora da Consolação.</span></strong><br />
<strong><span style="color: purple;">Assim fui crescendo, cada vez mais envolvido com os princípios e as práticas religiosas. Participei da Cruzada Infantil e fui, também, Congregado Mariano. </span></strong><br />
<strong><span style="color: purple;">Em certo momento da minha existência, já vencidas as etapas de estudo no Curso de Admissão ao Ginásio, comecei a desenvolver pensamentos próprios. As “verdades” que me foram transmitidas no círculo religioso começaram a fustigar minha inteligência.</span></strong><br />
<strong><span style="color: purple;">Duvidas surgiam e, obediente, eu questionava meus mentores religiosos, principalmente o reverendíssimo Monsenhor. Estes, por sua vez, não se dispunham em esclarecer as questões por mim formuladas. </span></strong><br />
<strong><span style="color: purple;">Certa vez, monsenhor Bastos ao ser por mim arguido sobre um dogma religioso respondeu ‘-Moleque, as verdades da Igreja Católica são milenares e transmitidas por todas as gerações. Não são passíveis de serem colocadas em dúvida. O bom católico não duvida, acredita e pronto!’</span></strong><br />
<strong><span style="color: purple;">Essa resposta, ao inverso de colocar um ponto final nas minhas elucubrações, aumentou mais as caraminholas em minha cachola.</span></strong><br />
<strong><span style="color: purple;">Comecei pensar racionalmente e não encontrei explicações plausíveis para justificar a maioria das crenças católicas que me tinham sido apresentadas.</span></strong><br />
<strong><span style="color: purple;">Estes acontecimentos foram me afastando da Igreja Católica e me fazendo percorrer uma longa estrada de buscas e decepções.</span></strong><br />
<strong><span style="color: purple;">Conclui certo dia, que a divindade criadora, da qual eu não tinha como duvidar, era Una e todas as religiões eram ramos de uma mesma árvore e tais ramos, por terem sido criados pelo homem, eram falhos e não muito esclarecedores.</span></strong><br />
<strong><span style="color: purple;">Conclui, também, que a religião que me havia abrigado desde tenra idade, por falha dos humanos que a dirigiam, estava em plena decadência, que ela precisava, com toda urgência, sair do ovo em que se escondera e mudar, radicalmente, a totalidade de sua estrutura para, então, sobreviver e voltar a ser aceita e respeitada por seus seguidores.</span></strong><br />
<strong><span style="color: purple;">Hoje, em comprovação às minhas antigas deduções, vemos que a Igreja Católica, outrora tão orgulhosa do esplendor que a circundava, do ouro que a mantinha, das mentiras que a sustentavam, começou a purgar. A podridão que se escondia nos meandros escuros de seus dogmas começava a ser descoberta, comentada e a fé, outrora tão obediente, estava dando lugar à vergonha e alimentando, cada vez mais, a descrença.</span></strong><br />
<strong><span style="color: purple;">Pronto. Era a falência. </span></strong><br />
<strong><span style="color: purple;">A massa falida dessa religião está aí, jogada aos ventos da indignidade. </span></strong><br />
<strong><span style="color: purple;">Quero crer que, se alguns poucos ministrantes ainda dignos de respeito (?) tomarem o leme da embarcação ora ao leu e mudarem toda a sua estrutura, abolindo a mentira, a falsa moralidade, a imbecialidade desse celibatarismo ignóbil e desumano, ainda sobrarão os fundamentos e a Igreja poderá sobreviver.</span></strong><br />
<strong><span style="color: purple;">Que Deus se apiede dessa instituição e lhe de a oportunidade de se salvar. </span></strong><br />
<strong><br />
<span style="color: purple;"></span></strong><br />
<strong><br />
</strong>Miguel S. G. Chammashttp://www.blogger.com/profile/14129482578070190493noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8794537600304122514.post-1290834139597932312010-05-16T14:19:00.005-03:002010-05-16T14:27:15.074-03:00<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGv9ff1sK5rJRdJv53Qo3jV0zbK-r5p-Fdb9UmUu7QbnFT7XKmqUtGXJ8vHpnPwfDl1GkB-kVgdYV0LLDhfsAMaEbTDP7ISG-ovPlH9bPzPtzbL5TDcjiN-Qs-w7UKySLzYG09IcpkXTl4/s1600/infernal.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGv9ff1sK5rJRdJv53Qo3jV0zbK-r5p-Fdb9UmUu7QbnFT7XKmqUtGXJ8vHpnPwfDl1GkB-kVgdYV0LLDhfsAMaEbTDP7ISG-ovPlH9bPzPtzbL5TDcjiN-Qs-w7UKySLzYG09IcpkXTl4/s320/infernal.jpg" wt="true" /></a></div><br />
<br />
<div style="text-align: justify;"><strong>INFERNALIDADE</strong></div><strong></strong><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div style="text-align: justify;"><strong>Embora estivesse consciente que os meses de abril, maio e junho de cada ano compreendiam o período definido como início, meio e fim do meu inferno astral, visto que sou aniversariante no ultimo decanato do mês de Maio. Inferno esse que para a Soninha não existe, é apenas uma coisa ruim que colocam na cabeça da gente, (sem maiores conotações com os aparatos ósseos existentes na fronte dos exemplares bovinos). </strong></div><div style="text-align: justify;"><strong>Estava tranqüilo, a vida se me apresentava linda e cheia de paz, aguardava com certa ansiedade a extirpação de uma catarata na vista esquerda que já me causava enorme incomodo, essa cirurgia havia sido marcada e desmarcada um zilhão de vezes, agora já cumpridas todas as exigências medicas, ela havia sido marcada para o dia 22 de abril. Ledo engano, dia 22 era, exatamente, um dia após o feriado de 21 de abril que, neste ano de 2010, caia numa quinta-feira. Lógico, dia 22 sendo sexta-feira não permitiria a presença de médicos para realizar o delicado ato cirúrgico. Novo adiamento, desta vez mais rápido, dia 26 de abril foi escolhido para essa intervenção medica. </strong><strong><br />
</strong><br />
<div style="text-align: justify;"><strong>Eis que, se não quando, na madrugada do dia 19 de abril, sou acometido por um enorme mal estar, tremores fortes e contínuos tomaram conta de meu pobre organismo. Nada fazia com que esses tremeliques tivessem fim.</strong></div><div style="text-align: justify;"><strong>Mantas e cobertores foram colocados pela minha fiel escudeira e nada de uma solução para o mal que havia me assolado. </strong></div><div style="text-align: justify;"><strong>Velho e teimoso (condições das quais não abro mão), relutei em buscar ajuda medica, mesmo por que lembrava estará uma semana da minha tão esperada cirurgia da catarata e temia ver a mesma mais uma vez adiada. Resisti bravamente. Tentei de todas as formas, não lembrar que a baixada santista, onde resido, estava envolta numa onda epidêmica de dengue. Não foi possível, no final do dia, não sentindo qualquer melhora, tomei a resolução de buscar ajuda medica. Liguei para a Sonia e combinei dela me esperar em Sampa e, juntos, irmos em busca de uma ajuda de urgência no meu Plano Médico (Ufa, colocado em dia, financeiramente, naquela semana).</strong></div><div style="text-align: justify;"><strong>Assim combinado, assim foi realizado. O doutor ouviu minhas queixas, concluiu pela necessidade de solicitar exames laboratoriais para diagnosticar um possível caso de dengue (tomara que não seja a hemorrágica, rezava eu). Executadas as coletas de sangue e urina, ficamos à mercê dos resultados que, por sua vez, só chegaram no início da madrugada. Fomos chamados à frente do doutor para, enfim, ouvir a sentença médica. </strong></div><div style="text-align: justify;"><strong>Não é dengue! (ufa, aleluia) mas você está no meio de um processo infeccioso bacteriano. Vai precisar tomar uma serie de antibióticos. </strong></div><div style="text-align: justify;"><strong>Voltamos para casa. Uma coisa me incomodava, qual seria a infecção bacteriana que estava me prejudicando? Dia seguinte veio a resposta. Minha perna direita estava totalmente avermelhada, com febre bastante alta. Constatei que a infecção era a reincidência da mesma infecção que havia feito de minha perna uma pústula única quando do meu inesquecível AVC.</strong></div><div style="text-align: justify;"><strong>Ainda tinha um resíduo do antibiótico que me livrara daquela vez. Tomei a resolução de voltar a tomá-lo e, finalmente, vi a infecção regredir. Estava novamente apto a extirpar a minha catarata.</strong></div><div style="text-align: justify;"><strong>Mais uma etapa do meu inferno astral estava vencida. Outras com certeza, sabia, iriam surgir e eu tinha que ter forças ma delas me desvencilhar.</strong></div><div style="text-align: justify;"><strong>Problemas financeiros, familiares e profissionais, estão surgindo e sendo vencidos. Rezo diariamente para Maio terminar, e Junho enfim surgir e me permitir sobreviver mais essa fase infernetica.</strong></div><div style="text-align: justify;"><strong>Se sobreviver a ela, contarei a aventura em novos textos. Vamos aguardar.</strong></div><strong></strong><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><br />
<br />
<strong></strong></div>Miguel S. G. Chammashttp://www.blogger.com/profile/14129482578070190493noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8794537600304122514.post-34496312309125753122010-04-30T08:15:00.000-03:002010-04-30T08:15:20.252-03:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVtItsl1ao4SI6LXdjM2cSe0-NmfpP62D5Dmu_5Bi1NXED5ZLb4OmERytDw32Faxug0WRd44oX2HmJ3q1055nPZBIoGgjDV5401C_ySVtHXIXrCXifJbkvxWGmIzylxRvgXzFVfTxYbRxR/s1600/Olhares.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVtItsl1ao4SI6LXdjM2cSe0-NmfpP62D5Dmu_5Bi1NXED5ZLb4OmERytDw32Faxug0WRd44oX2HmJ3q1055nPZBIoGgjDV5401C_ySVtHXIXrCXifJbkvxWGmIzylxRvgXzFVfTxYbRxR/s320/Olhares.jpg" tt="true" /></a></div><br />
<br />
<br />
<span style="color: #783f04; font-size: large;">OLHARES</span><br />
<br />
<span style="color: #783f04;"><strong>Já faz muito tempo que ela foi se aproximando de mim.</strong></span><br />
<br />
<span style="color: #783f04;"><strong>Foi chegando como quem nada quer, se fazendo notar devagarzinho, toda delicada, parecendo inofensiva.</strong></span><br />
<span style="color: #783f04;"><br />
<strong></strong></span><br />
<span style="color: #783f04;"><strong>Eu, a principio, não reparei nela. </strong></span><br />
<span style="color: #783f04;"><br />
<strong></strong></span><br />
<span style="color: #783f04;"><strong>Depois com o passar dos dias, ou melhor, meses, fui percebendo que ela se fazia cada vez mais presente, mais insidiosa, mais envolvente.</strong></span><br />
<span style="color: #783f04;"><br />
<strong></strong></span><br />
<span style="color: #783f04;"><strong>Não fiz nada para evitar sua presença, quando comecei a ficar incomodado com ela tentei me livrar e, então, percebi que naquele momento nada seria possível ser feito para dela ficar livre. </strong></span><br />
<span style="color: #783f04;"><br />
<strong></strong></span><br />
<span style="color: #783f04;"><strong>Já era muito tarde. Ela já fazia parte de minha existência e eu teria que aceita-la e com ela conviver</strong></span><br />
<span style="color: #783f04;"><br />
<strong></strong></span><br />
<span style="color: #783f04;"><strong>E ela foi ficando. Se instalando cada vez mais, usando e abusando daquela hospitalidade obrigatória.</strong></span><br />
<span style="color: #783f04;"><br />
<strong></strong></span><br />
<span style="color: #783f04;"><strong>Dia após dia, mês após mês, a convivência de inicio pacifica foi ficando mais desgastada, a minha vontade de extirpá-la da minha vida cada vez mais acentuada e, por parte dela, a indiferença dos meus sentimentos.</strong></span><br />
<span style="color: #783f04;"><br />
<strong></strong></span><br />
<span style="color: #783f04;"><strong>Teve vezes em que resignado, tentei compreender suas atitudes e seus malefícios. Nunca consegui, apenas sabia que um dia, sem duvida alguma, ela seria vencida e eu estaria livre do seu jugo. </strong></span><br />
<span style="color: #783f04;"><br />
<strong></strong></span><br />
<span style="color: #783f04;"><strong>O duro era ter de esperar por esse dia.</strong></span><br />
<span style="color: #783f04;"><br />
<strong></strong></span><br />
<span style="color: #783f04;"><strong>A cada ano minhas tentativas de liberdade voltavam com vigor e, a cada ano as frustrações eram repetidas. Ela continuava ativa e indiferente aos meus desejos de libertação.</strong></span><br />
<span style="color: #783f04;"><br />
<strong></strong></span><br />
<span style="color: #783f04;"><strong>O ano de 2009 já estava no seu segundo semestre quando, mais uma vez, irritado com os danos daquela maligna permanência, voltei a buscar meios de</strong></span><br />
<span style="color: #783f04;"><strong>livrar-me, de terminar com o jugo daquela maligna presença. </strong></span><br />
<span style="color: #783f04;"><br />
<strong></strong></span><br />
<span style="color: #783f04;"><strong>O semestre terminou e mais uma vez vi frustradas as minhas investidas.</strong></span><br />
<span style="color: #783f04;"><br />
<strong></strong></span><br />
<span style="color: #783f04;"><strong>Não desisti, no início de 2010 fui à carga novamente, mexi aqui, cutuquei ali, revirei acolá e os resultados foram sendo não tão adversos.</strong></span><br />
<span style="color: #783f04;"><br />
<strong></strong></span><br />
<span style="color: #783f04;"><strong>Finalmente, pensei, o reinado daquela ditadora estava chegando ao fim.</strong></span><br />
<span style="color: #783f04;"><br />
<strong></strong></span><br />
<span style="color: #783f04;"><strong>Ela teimou em ficar, resistiu bravamente a todas as minhas tentativas e ainda resistiu por 3 longos e frustrantes meses.</strong></span><br />
<span style="color: #783f04;"><br />
<strong></strong></span><br />
<span style="color: #783f04;"><strong>Eis que, antes do termino de Abril, as chances se mostraram plenas de resultados positivos e eu, no dia 22 deste mês, depois de 3 novas postergações, deitei-me numa maca do “Instituto Suel Abujanra” e depois de 30 longos minutos me vi livre daquela maldita catarata que tan to me atrapalhava a visão.</strong></span><br />
<span style="color: #783f04;"><br />
<strong></strong></span><br />
<span style="color: #783f04;"><strong>Agora, visão totalmente recuperada, volto a ativa e desejoso de escrever muito. </strong></span><br />
<span style="color: #783f04;"><br />
<strong></strong></span><br />
<span style="color: #783f04;"><strong>Me aguardem! </strong></span><br />
<span style="color: #783f04;"><br />
<strong></strong></span>Miguel S. G. Chammashttp://www.blogger.com/profile/14129482578070190493noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8794537600304122514.post-31613768375642557452010-04-18T18:06:00.003-03:002010-04-19T10:55:31.563-03:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7lcoMMOQid7p-RZ4Ezo6sXcRX4eseqjnR5AiMSi7YY2B9sZ79DjCprTn16QmoN51sIWDJxHILOlu2ZKyiSXJGOBUKJ8cCIspDCiEXKez8pE5ea1gyj0upZ-gyNnj-ZW9EtO230nYIFTzR/s1600/caminho-de-pincel.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><strong><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7lcoMMOQid7p-RZ4Ezo6sXcRX4eseqjnR5AiMSi7YY2B9sZ79DjCprTn16QmoN51sIWDJxHILOlu2ZKyiSXJGOBUKJ8cCIspDCiEXKez8pE5ea1gyj0upZ-gyNnj-ZW9EtO230nYIFTzR/s320/caminho-de-pincel.jpg" wt="true" /></strong></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><strong>Enquanto a Madame Catarata não for embora e me permitir ver melhor, vamos postando coisas antigas.</strong></span></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><span style="color: blue; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: x-large;"><strong>REFLEXÃO</strong></span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><br />
<strong></strong></span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><br />
<strong></strong></span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><br />
</span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: blue; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"><strong>Busquei caminhos </strong></span></div><div style="text-align: center;"><br />
<span style="color: blue; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"><strong></strong></span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: blue; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"><strong>já percorridos,</strong></span></div><div style="text-align: center;"><br />
<span style="color: blue; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"><strong></strong></span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: blue; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"><strong>as pedras me impediram </strong></span></div><div style="text-align: center;"><br />
<span style="color: blue; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"><strong></strong></span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: blue; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"><strong>de prosseguir.</strong></span></div><div style="text-align: center;"><br />
<span style="color: blue; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"><strong></strong></span></div><div style="text-align: center;"><br />
<span style="color: blue; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"><strong></strong></span></div><div style="text-align: center;"><br />
<span style="color: blue; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"><strong></strong></span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: blue; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"><strong>Tentei criar</strong></span></div><div style="text-align: center;"><br />
<span style="color: blue; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"><strong></strong></span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: blue; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"><strong>novos caminhos,</strong></span></div><div style="text-align: center;"><br />
<span style="color: blue; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"><strong></strong></span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: blue; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"><strong>me zerei,</strong></span></div><div style="text-align: center;"><br />
<span style="color: blue; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"><strong></strong></span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: blue; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"><strong>me rendi e </strong></span></div><div style="text-align: center;"><br />
<span style="color: blue; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"><strong></strong></span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: blue; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"><strong>não venci.</strong></span></div><div style="text-align: center;"><br />
<span style="color: blue; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"><strong></strong></span></div><div style="text-align: center;"><br />
<span style="color: blue; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"><strong></strong></span></div><div style="text-align: center;"><br />
<span style="color: blue; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"><strong></strong></span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: blue; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"><strong>Hoje, depois do tormento</strong></span></div><div style="text-align: center;"><br />
<span style="color: blue; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"><strong></strong></span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: blue; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"><strong>Da noite escura que vivi.</strong></span></div><div style="text-align: center;"><br />
<span style="color: blue; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"><strong></strong></span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: blue; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"><strong>Revigorado, animado,</strong></span></div><div style="text-align: center;"><br />
<span style="color: blue; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"><strong></strong></span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: blue; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"><strong>Outros caminhos hei de encontrar</strong></span></div><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><br />
</span><br />
<span style="color: blue; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"><strong></strong></span><br />
<div style="text-align: center;"><span style="color: blue; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"><strong>E uma nova jornada encetar.</strong></span></div><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><br />
</span><br />
<span style="color: blue; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"><strong></strong></span><br />
<div style="text-align: center;"><span style="color: blue; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"><strong>Sucesso na empreitada ?</strong></span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><br />
</span><br />
<span style="color: blue; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"><strong></strong></span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: blue; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"><strong>Não sei...</strong></span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><br />
</span><br />
<span style="color: blue; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"><strong></strong></span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: blue; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"><strong>O primeiro passo já dei</strong></span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><br />
</span><br />
<span style="color: blue; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"><strong></strong></span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: blue; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"><strong>Agora é esperar...</strong></span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><br />
</span><br />
<span style="color: blue; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"><strong></strong></span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><br />
</span><br />
<span style="color: blue; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"><strong></strong></span></div><div style="text-align: center;"><strong><br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"></span></strong></div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: center;"><br />
</div>Miguel S. G. Chammashttp://www.blogger.com/profile/14129482578070190493noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8794537600304122514.post-22092888206285259742010-04-01T10:11:00.003-03:002010-04-01T10:55:06.282-03:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi62g6vNn6hjFPRk3m2sZhkQ5sRtheRprLb_TLkctn4nTGRKHuFzMxAXe1ADHQhlu43oH8baL9smMpoPCMYFwqTbg0Hemz3ovKdzmhZrJfuwqPw9W7UynkQwTZ46cbOzvpxlIu7hs48CA1l/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" nt="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi62g6vNn6hjFPRk3m2sZhkQ5sRtheRprLb_TLkctn4nTGRKHuFzMxAXe1ADHQhlu43oH8baL9smMpoPCMYFwqTbg0Hemz3ovKdzmhZrJfuwqPw9W7UynkQwTZ46cbOzvpxlIu7hs48CA1l/s320/images.jpg" /></a></div><br />
<br />
<div style="text-align: center;"><strong><span style="color: black; font-size: large;">BASTA! CHEGA! TÔ FORA!</span></strong><span style="color: black;"><br />
</span></div><span style="color: black;"><br />
<span style="font-size: large;"></span></span><br />
<span style="color: black;"><br />
</span><br />
<strong><span style="color: black;">É isso mesmo, estou farto de tudo. </span></strong><strong><br />
<span style="color: black;"></span></strong><br />
<strong><span style="color: black;">Estou cansado da vida monótona e sem graça que sou obrigado a viver todos os santos dias.</span></strong><strong><br />
<span style="color: black;"></span></strong><br />
<strong><span style="color: black;">Estou enfastiado de dormir e acordar sem qualquer alternativa mais interessante.</span></strong><strong><br />
<span style="color: black;"></span></strong><br />
<strong><span style="color: black;">Estou ensandecido em ter que sorrir quando devia chorar, de ouvir quando gostaria de falar, de me esconder quando o certo seria lutar.</span></strong><strong><br />
<span style="color: black;"></span></strong><br />
<strong><span style="color: black;">Estou repleto dessa situação sem grana e sem perspectivas de um dia estar abastado do vil metal.</span></strong><strong><br />
<span style="color: black;"></span></strong><br />
<strong><span style="color: black;">Não agüento mais olhar aos que me circundam. </span></strong><strong><br />
<span style="color: black;"></span></strong><br />
<strong><span style="color: black;">Não suporto mais ser paparicado ou desprezado por quem quer que seja.</span></strong><strong><br />
<span style="color: black;"></span></strong><br />
<strong><span style="color: black;">Abomino ter que olhar no espelho, a cada manhã e deparar com uma cara de mamão macho depois da queda.</span></strong><strong><br />
<span style="color: black;"></span></strong><br />
<strong><span style="color: black;">Enojado das rotinas contábeis e dos clientes insatisfeitos.</span></strong><strong><br />
<span style="color: black;"></span></strong><br />
<strong><span style="color: black;">Abestalhado com governos, governantes, políticos e demais “otoridades” nunca antes surgidos neste país.</span></strong><strong><br />
<span style="color: black;"></span></strong><br />
<strong><span style="color: black;">Estou esconjurando, de forma total e irrevogavelmente tudo quanto existiu, existe e existira nesta terra que Deus fez questão de esquecer.</span></strong><strong></strong><strong><span style="color: black;">Assim, por não conseguir visualizar qualquer ponto mais luminoso no final deste túnel insalubre que é minha existência, resolvi me afastar de tudo e de todos.</span></strong><strong><br />
<span style="color: black;"></span></strong><br />
<strong><span style="color: black;">Adeus amor, adeus irmãos, adeus filhos adeus parentes, adeus amigos, adeus Internet, adeus a todos!</span></strong><br />
<br />
<span style="color: black;"><br />
</span><br />
<span style="color: black;"><br />
</span><br />
<span style="color: black;"><br />
</span><br />
<strong><span style="color: black; font-size: large;">Ah! NÃO SE ESQUEÇAM: </span></strong><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><strong><span style="color: red; font-size: large;">HOJE É 1º. de ABRIL!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!</span></strong></div><br />
<span style="color: black;"></span>Miguel S. G. Chammashttp://www.blogger.com/profile/14129482578070190493noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8794537600304122514.post-31644293397024110732010-03-24T09:14:00.000-03:002010-03-24T09:14:52.359-03:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihCoI-P617M9vlAy1q2GJ5UWQNEPnvV8T8JaW882506Ux848aSTVp4mUuHNPxHerlJk32tJPUNhE6qh3ZCJ4_ZK2LObrmkKOuo2ue7XB7D8nQbofMIGxg79w-E-43Y8nccuLof2JiOWBXo/s1600/interroga%C3%A7%C3%A3o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" nt="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihCoI-P617M9vlAy1q2GJ5UWQNEPnvV8T8JaW882506Ux848aSTVp4mUuHNPxHerlJk32tJPUNhE6qh3ZCJ4_ZK2LObrmkKOuo2ue7XB7D8nQbofMIGxg79w-E-43Y8nccuLof2JiOWBXo/s320/interroga%C3%A7%C3%A3o.jpg" /></a></div><br />
<br />
<span style="color: blue; font-size: large;"><strong>MEDITAÇÕES MEDITABUNDAS ou QUANDO A VONTADE C HEGA E A INSPIRAÇÃO SE ATRAZA, O MELHOR É ESCREVER SOBRE O NADA SUBSTANCIOSO SEM SE PREOCUPAR COM A SUBSTÂNCIA DO NADA. </strong></span><br />
<span style="color: blue; font-size: large;"><strong></strong></span><br />
<span style="color: blue;"><br />
</span><br />
<span style="color: blue;"><br />
</span><br />
<span style="color: blue;"><br />
</span><br />
<strong><span style="color: blue;">Tem dias que de noite é assim mesmo. Hoje amanheci num desses dias. Nada me satisfaz, mas ao mesmo tempo, estou satisfeito com tudo.</span></strong><br />
<strong><br />
<span style="color: blue;"></span></strong><br />
<strong><span style="color: blue;">Tão satisfeito que me lembrei de um causo que minha sogra contava sobre minha “exposa” quando ainda criancinha. Ela, depois de uma farta refeição, perguntada se desejaria repetir, toda imponente respondia: - Não obrigada. Estou com o satisfeito cheio.</span></strong><br />
<strong><br />
<span style="color: blue;"></span></strong><br />
<strong><span style="color: blue;">Pois é, eu hoje estou assim, com o satisfeito cheio. </span></strong><br />
<strong><br />
<span style="color: blue;"></span></strong><br />
<strong><span style="color: blue;">Babando para escrever um texto de, ao mesmo tempo, me considerando incapaz de rabiscar uma única linha.</span></strong><br />
<strong><br />
<span style="color: blue;"></span></strong><br />
<strong><span style="color: blue;">Tentei me animar, disse para mim mesmo que sou um velho prá lá de bacana. Que sou um cronista de linhas fartas e temas profundos. Que sou um poeta de rimas fáceis e inspiradas. Sou mesmo irresistível.</span></strong><br />
<strong><br />
<span style="color: blue;"></span></strong><br />
<strong><span style="color: blue;">Mas qual, a inspiração não chega e o relógio corre ao marcar as horas. </span></strong><br />
<strong><br />
<span style="color: blue;"></span></strong><br />
<strong><span style="color: blue;">Chamo-me a brios. Seu pulha trate de esquecer essas baboseiras escreve. Escreve sobre seu passado, seu presente ou seu futuro, então pondero, meu passado é tão antigo e tão comum que a ninguém iria fazer interesse. Meu presente é tão aberto que todos já se fartaram de ler ou ouvir e, meu futuro...</span></strong><br />
<strong><br />
<span style="color: blue;"></span></strong><br />
<strong><span style="color: blue;">Futuro? Que grande futuro pode se esperar de um sorumbático velho septuagenário?</span></strong><br />
<strong><br />
<span style="color: blue;"></span></strong><br />
<strong><span style="color: blue;">Não, decididamente esses não seriam temas interessantes.</span></strong><br />
<strong><br />
<span style="color: blue;"></span></strong><br />
<strong><span style="color: blue;">É “seu” Miguel rapadura é doce, mas não é mole não!</span></strong><br />
<strong><br />
<span style="color: blue;"></span></strong><br />
<strong><span style="color: blue;">Ops, taí.</span></strong><br />
<strong><br />
<span style="color: blue;"></span></strong><br />
<strong><span style="color: blue;">Por que não recorrer aos velhos deitados? Ou melhor, aos velhos ditados?</span></strong><br />
<strong><br />
<span style="color: blue;"></span></strong><br />
<strong><span style="color: blue;">Quem sabe eu aproveite para falar que “o pior cego é aquele que não quer</span></strong><br />
<strong><br />
<span style="color: blue;"></span></strong><br />
<strong><span style="color: blue;">ver, ou será, leitor é aquele que pensa ser cego?</span></strong><br />
<strong><br />
<span style="color: blue;"></span></strong><br />
<strong><span style="color: blue;">O campo dos ditados e adágios é farto, resolvo selecionar alguns para me inspirar:</span></strong><br />
<strong><br />
<span style="color: blue;"></span></strong><br />
<strong><span style="color: blue;">“ “Quem com ferro fere, com ferro será ferido, ou, quem confere o ferro, com ferro será conferido”.</span></strong><br />
<strong><br />
<span style="color: blue;"></span></strong><br />
<strong><span style="color: blue;">“ Depois da tempestade vem a bonança, ou será, Depois do comercial vem o Bonanzza” (para maiores de 50 anos);</span></strong><br />
<strong><br />
<span style="color: blue;"></span></strong><br />
<strong><span style="color: blue;">“Os cães ladram e a caravana passa, ou, passa caravana depois de dar belos ossos para os cães”;</span></strong><br />
<strong><br />
<span style="color: blue;"></span></strong><br />
<strong><span style="color: blue;">Quem tudo quer nada tem ou, ainda, quem tudo keds nada tênis;</span></strong><br />
<strong><br />
<span style="color: blue;"></span></strong><br />
<strong><span style="color: blue;">“Quem tem boca vai a Roma, ou então, Quem tem broca vai e arruma...”;</span></strong><br />
<strong><br />
<span style="color: blue;"></span></strong><br />
<strong><span style="color: blue;">“Quem não tem cão caça com gato, mas pode ser, "Quem não tem pão come com garfo”;</span></strong><br />
<strong><br />
<span style="color: blue;"></span></strong><br />
<strong><span style="color: blue;">Finalmente: “Antes só do que mal acompanhado, ou será Antes Sonkssen do que Kopenhageen”.</span></strong><br />
<strong><br />
<span style="color: blue;"></span></strong><br />
<strong><span style="color: blue;">Finalmente, desiludido com a falta de profundidade dos meus escritos, lembrei-me da citação que diz: </span></strong><strong><span style="color: blue;">“Ninguém é perfeito”. </span></strong><br />
<br />
<strong><span style="color: blue;">Fui além na dedução, conclui que depois disso tudo o NINGUÉM sou eu.</span></strong><br />
<strong><br />
<span style="color: blue;"></span></strong><br />
<strong><span style="color: blue;">Logo, se eu sou Ninguém, então sou PERFEITO!</span></strong><br />
<strong><br />
<span style="color: blue;"></span></strong><br />
<strong><span style="color: blue;">Bem, não saiu texto algum. Linguiça cheia de bobagens, lá vou eu, seguindo meu caminho, sem lenço e sem documento, como se Gaetano Velhoso eu fosse...</span></strong><br />
<span style="color: blue;"><br />
</span><br />
<span style="color: blue;"><br />
</span><br />
<span style="color: blue;"><br />
</span><br />
<span style="color: blue;"><br />
</span><br />
<span style="color: blue;"><br />
</span><br />
<span style="color: blue;"><br />
</span>Miguel S. G. Chammashttp://www.blogger.com/profile/14129482578070190493noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8794537600304122514.post-87966242841643597532010-03-11T15:22:00.000-03:002010-03-11T15:22:52.846-03:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsaYIkBkHm9-gjgd70C4ySN9eJps1in-L_ZHcqp1V57IDyI_zTxUWZRe5adTEwi61LRO6oxMfRB9mwtWS9eyOLp_T8jTYVlTxU-X73-GuxCdHvPaCFZi5P1DWkzLzpj1Cthz9MvyMXU5MI/s1600-h/Ponto+de+equilibrio.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsaYIkBkHm9-gjgd70C4ySN9eJps1in-L_ZHcqp1V57IDyI_zTxUWZRe5adTEwi61LRO6oxMfRB9mwtWS9eyOLp_T8jTYVlTxU-X73-GuxCdHvPaCFZi5P1DWkzLzpj1Cthz9MvyMXU5MI/s320/Ponto+de+equilibrio.jpg" vt="true" /></a></div><br />
<span style="color: purple; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><strong>PONTO DE EQUILÍBRIO</strong></span><br />
<br />
<br />
<span style="color: purple; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>'''Ponto de equilíbrio''' (do inglês ''break-even-point''), é a denominação dada ao estudo, nas empresas, principalmente na área da contabilidade, onde o total das receitas é igual ao total das despesas. Neste ponto o resultado, ou lucro final, é igual a zero.”</strong></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
<strong><span style="color: purple;"></span></strong></span><br />
<span style="color: purple; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Era assim que, há alguns anos atrás, eu treinava empresários e/ou funcionários em nível de chefia ou gerencia, que contratavam meus serviços de Consultor de O&M.</strong></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
<strong><span style="color: purple;"></span></strong></span><br />
<span style="color: purple; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>No princípio, sem os atuais recursos de informática, para aplicar os princípios desse artifício administrativo/financeiro, de conformidade com as sugestões do meu colega carioca Ivé, eu preparava mapas astronomicamente enormes, em papel vegetal, onde relacionava uma infinidade de títulos de despesas fixas e variáveis e colunas para cada um dos meses do exercício empresarial e, depois, mediante o assombro dos elementos para quem eram destinadas as informações, passava a treinar o funcionário que havia sido nomeado para operar o “monstrengo” do mapa</strong></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
<strong><span style="color: purple;"></span></strong></span><br />
<span style="color: purple; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Depois vieram os novos tempos, os mapas foram transformados em planilhas, mas os treinamentos continuaram no mesmo prisma.</strong></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
<strong><span style="color: purple;"></span></strong></span><br />
<span style="color: purple; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Hoje, entre caixas, caixinhas, caixotes, restos de coisas espalhadas pelo chão (prova inconteste da mudança que estava acontecendo), com o corpo úmido do suor que brotava dos meus poros em virtude do calor exagerado que nos assola e, por que não dizer, em virtude também do esforço por mim despendido na referida mudança, me lembrei dos antigos treinamentos e disse, bem baixinho, só para mim ouvir: “Calma Miguel, harmonize-se, procure seu ponto de equilíbrio...”.</strong></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
<strong><span style="color: purple;"></span></strong></span><br />
<span style="color: purple; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Claro, depois de um período de clausura de mais de 10 anos, onde obedecia, apenas e tão somente, minhas vontades e desejos, estava eu, agora, iniciando uma nova era da minha existência.</strong></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
<strong><span style="color: purple;"></span></strong></span><br />
<span style="color: purple; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Uma mulher, ou melhor, uma grande mulher, havia chegado e com toda sua impensada suavidade, tomara, de imediato, seu lugar em minha vida.</strong></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
<strong><span style="color: purple;"></span></strong></span><br />
<span style="color: purple; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Já não me restava o direito de fazer ouvidos moucos aos reclamos da minha comadre e auxiliar doméstica. Agora, as duas, amada e comadre, conjuntamente juntas, dariam as cartas, iriam impor as regras, determinariam minhas atitudes.</strong></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
<strong><span style="color: purple;"></span></strong></span><br />
<span style="color: purple; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Não me queixava naquele momento nem me queixarei doravante sobre a situação. Apenas estava constatando a realidade. Aliás muito boa.</strong></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
<strong><span style="color: purple;"></span></strong></span><br />
<span style="color: purple; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>E, para não causar constrangimentos ou pequenas rusgas no casamento, conclui que seria muito importante eu procurar zerar os custos anteriores, achar o ponto de equilíbrio e apurar os lucros vindouros, embora consciente de que esses lucros virão, sempre, acompanhados de custos vários.</strong></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
<strong><span style="color: purple;"></span></strong></span><br />
<span style="color: purple; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Terei, inclusive, de ter a sabedoria aguçada para saber distinguir os “custos benefícios” daí advindos.</strong></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
<strong><span style="color: purple;"></span></strong></span><br />
<span style="color: purple; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Está sendo ótimo aplicar conhecimentos profissionais na minha vida familiar.</strong></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
<strong><span style="color: purple;"></span></strong></span><br />
<span style="color: purple; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Agora vou fechar o Caixa e usufruir dos lucros do dia representados por vários beijos e carinhos.</strong></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
<strong><span style="color: purple;"></span></strong></span>Miguel S. G. Chammashttp://www.blogger.com/profile/14129482578070190493noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8794537600304122514.post-48382665369448912612010-02-12T08:16:00.001-02:002010-02-12T08:18:07.729-02:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinyrWqZEP4nL1ANGZQvboZRGFUNEfCatEZkJBT1wBXQlpKDpO2dWqTzcE33MHbE3Iva9l1AlscnUWwnbVjv4RtYu47OIa0H7UQ0Rs7-2Kf6tY_albJSV4XTbLF544sV296nXamzDGnJWFC/s1600-h/relogio.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ct="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinyrWqZEP4nL1ANGZQvboZRGFUNEfCatEZkJBT1wBXQlpKDpO2dWqTzcE33MHbE3Iva9l1AlscnUWwnbVjv4RtYu47OIa0H7UQ0Rs7-2Kf6tY_albJSV4XTbLF544sV296nXamzDGnJWFC/s320/relogio.jpg" /></a></div><span style="color: #20124d; font-size: large;"><strong>ACORDANDO</strong></span><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<strong><span style="color: #20124d;">Estou, mais do que nunca, acordando de um pesadelo para viver um sonho. Um sonho que, tenho certeza, será realidade, dentro dos próximos dias.</span></strong><br />
<strong><br />
<span style="color: #20124d;"></span></strong><br />
<strong><span style="color: #20124d;">Um dia, lá atrás, saia eu de um sonho para entrar num pesadelo. Primeiro um pesadelo a dois. Um casamento que se julgava pleno e perene, mercê diversas áreas de atrito, foi se desgastando, se aproximando de uma área muito perigosa e. explodiu.</span></strong><br />
<strong><br />
<span style="color: #20124d;"></span></strong><br />
<strong><span style="color: #20124d;">Com sua explosão os sonhos se desmancharam na seiva do pesadelo que há muito comigo convivia sem que fosse efetivamente admitido.</span></strong><br />
<strong><br />
<span style="color: #20124d;"></span></strong><br />
<strong><span style="color: #20124d;">Ele, pesadelo, chegou de forma violenta e se apossou dos meus dias e das minhas noites. Judiou de mim. Me fez chorar. </span></strong><br />
<strong><br />
<span style="color: #20124d;"></span></strong><br />
<strong><span style="color: #20124d;">Ficou tão perto que passou a fazer parte da minha existência. Tão perto que eu até me a\costumei com ele.</span></strong><br />
<strong><br />
<span style="color: #20124d;"></span></strong><br />
<strong><span style="color: #20124d;">Convivemos por uma década inteira. Ele me judiando e eu, mesmo magoado, aceitando-o sem maiores objeções.</span></strong><br />
<strong><br />
<span style="color: #20124d;"></span></strong><br />
<strong><span style="color: #20124d;">Um dia, solvi dar novos rumos ao meu existir. Minorar a dor lacerante do pesadelo. </span></strong><br />
<strong><br />
<span style="color: #20124d;"></span></strong><br />
<strong><span style="color: #20124d;">Sai do casulo, fiz a lagarta da minha vida, já um tanto envelhecida, sair do ostracismo. Semeei minha existência com sementes de felicidade e musica. Voltei aos salões, voltei a girar sapatear e bambolear, ao som de ritmos diversos.</span></strong><br />
<strong><br />
<span style="color: #20124d;"></span></strong><br />
<strong><span style="color: #20124d;">Considerei-me um novo herói. Era uma nova fênix. Sem pretensões maiores do que viver e ser feliz em busca do ultimo suspiro.</span></strong><br />
<strong><br />
<span style="color: #20124d;"></span></strong><br />
<strong><span style="color: #20124d;">O pesadelo amenizou sua interferência e passou a ser, apenas, um sonho ruim que vez ou outra surgia mais forte para me inquietar.</span></strong><br />
<strong><br />
<span style="color: #20124d;"></span></strong><br />
<strong><span style="color: #20124d;">Essa fase durou alguns anos. Eu já me acomodara a viver com ela e conviver com a “madame solidão” que, já não me amedrontava como outrora.</span></strong><br />
<strong><br />
<span style="color: #20124d;"></span></strong><br />
<strong><span style="color: #20124d;">A vida fluía serena. Percalços, sempre existiram, mas eram resolvidos ou, no mínimo, driblados, e eu caminhava, sem pressa alguma, para o encontro com a minha única certeza, o fim.</span></strong><br />
<strong><br />
<span style="color: #20124d;"></span></strong><br />
<strong><span style="color: #20124d;">Como já disse o poeta, “a vida tem razões que a própria razão desconhece”, eu na minha vivencia modesta tive oportunidade de constatar essa afirmativa.</span></strong><br />
<strong><br />
<span style="color: #20124d;"></span></strong><br />
<strong><span style="color: #20124d;">Uma noite, ou melhor, uma tarde noite, perto do inicio da primavera, o sol, na forma de um girassol, surgiu no meu caminho.</span></strong><br />
<strong><br />
<span style="color: #20124d;"></span></strong><br />
<strong><span style="color: #20124d;">Apareceu, parou, foi ficando e hoje, é parte significativa da minha existência. Tanto que, a partir de Março, estaremos definitivamente juntos, gozando da plenitude do amor que entre nós se faz presente.</span></strong><br />
<strong><br />
<span style="color: #20124d;"></span></strong><br />
<strong><span style="color: #20124d;">2010 o ano da minha real premiação. Ano em que estou, definitivamente, ACORDANDO para a eterna felicidade.</span></strong><br />
<br />
<strong><span style="color: #20124d;">Ah! O nome do meu sonho real é Sonia.</span></strong><br />
<br />
<strong><span style="color: #20124d;"> Sem querer abusar\dos trocadilhos afirmo," Sonia é meu Sonho".</span></strong><br />
<strong><br />
<span style="color: #20124d;"></span></strong><br />
<strong><span style="color: #20124d;">Espero que tenhamos, eu e todos que lerem estas singelas linhas, a felicidade total e constante neste ano da Graça de Deus. Amem!</span></strong><br />
<strong><br />
<span style="color: #20124d;"></span></strong><br />
<strong><br />
<span style="color: #20124d;"></span></strong>Miguel S. G. Chammashttp://www.blogger.com/profile/14129482578070190493noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8794537600304122514.post-74884397710625586172010-01-27T17:11:00.000-02:002010-01-27T17:11:38.831-02:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_xR2lW8ttriNh6x86MC_lhZ53olWHE-pAXs8AlCAkPFgTQfvJRqlpcMSKYIz-uqH5CMhuQ_9w65-Gour2Tr98jTUGpi9MXko_5_H6HtgQ3BoqunIVBnXCOjFNo8PxbIlerd9f3bVW8exr/s1600-h/boi-de-piranha.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" mt="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_xR2lW8ttriNh6x86MC_lhZ53olWHE-pAXs8AlCAkPFgTQfvJRqlpcMSKYIz-uqH5CMhuQ_9w65-Gour2Tr98jTUGpi9MXko_5_H6HtgQ3BoqunIVBnXCOjFNo8PxbIlerd9f3bVW8exr/s320/boi-de-piranha.jpg" /></a><br />
</div><br />
<br />
<strong><span style="font-size: large;">BOIS DE PIRANHA</span></strong><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: purple;">Boi de piranha na real aplicabilidade do vocabulário português é um termo que indica um golpe aplicado em aluguem para no intuito de fazer incautos sejam iludidos e caiam em alguma artimanha, da mesma forma com que os boiadeiros fazem para atravessar um rio eivado de piranhas, para enganá-las, eles sangram uma rês das mais sofridas e fracas e a lançam n’água, as piranhas famintas atacam a pobre vitima enquanto a boiada atravessa o rio, sã e salva. </span></strong><br />
</div><strong><div style="text-align: justify;"><span style="color: purple;"><br />
</span><br />
</div></strong><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: purple;">O relato a seguir é exatamente uma estória sobre esse golpe.</span></strong><br />
</div><strong><div style="text-align: justify;"><span style="color: purple;"><br />
</span><br />
</div></strong><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: purple;">Setembro de 2009 estou levando minha vida com a tranqüilidade permitida. Amando muito, escrevendo um pouco e trabalhando outro tanto.</span></strong><br />
</div><strong><div style="text-align: justify;"><span style="color: purple;"><br />
</span><br />
</div></strong><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: purple;">Os dias seguem sem grandes novidades. Eis que, se não quando, sou informado pela Soninha que está lançado na blogsfera um concurso de textos que dará como premio a participação no 1º. Encontro Nacional de Blogueiros a ser realizado em Dezembro na cidade de São Francisco do Sul – Santa Catarina, promovido pelo Betho Sides do Blog do Betho</span></strong><br />
</div><strong><div style="text-align: justify;"><span style="color: purple;"><br />
</span><br />
</div></strong><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: purple;">No momento, ao contrário da minha companheira, não me animei muito em participar. Disse a ela que seria muito difícil conseguir alguma coisa disputando o premio com escritores talentosos e mais experientes e sendo julgado por uma comissão julgadora tão respeitável.</span></strong><br />
</div><strong><div style="text-align: justify;"><span style="color: purple;"><br />
</span><br />
</div></strong><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: purple;">Diga-se de passagem, a comissão estava formada com os seguintes nomes (nem sei se existem realmente): </span></strong><br />
</div><strong><div style="text-align: justify;"><span style="color: purple;"><br />
</span><br />
</div></strong><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: purple;">JOSE DE ARRUDA ALMEIDA FILHO – Professor Língua Portuguesa – SP</span></strong><br />
</div><strong><div style="text-align: justify;"><span style="color: purple;"><br />
</span><br />
</div></strong><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: purple;">MARIA DOS SANTOS RODRIGUES PAIVA – Professor Ciências da Informação – SP</span></strong><br />
</div><strong><div style="text-align: justify;"><span style="color: purple;"><br />
</span><br />
</div></strong><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: purple;">WANDERLEY PIRES RAULINO – Professor Comunicação – SC</span></strong><br />
</div><strong><div style="text-align: justify;"><span style="color: purple;"><br />
</span><br />
</div></strong><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: purple;">ADELAIDE MARTINEZ FRAGA – Prof.ª Informática – MG</span></strong><br />
</div><strong><div style="text-align: justify;"><span style="color: purple;"><br />
</span><br />
</div></strong><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: purple;">ADALTO FREITAS FILHO – Professor Língua Portuguesa – MG</span></strong><br />
</div><strong><div style="text-align: justify;"><span style="color: purple;"><br />
</span><br />
</div></strong><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: purple;">GLORIA MARIA PEREIRA – Jornalista – RJ</span></strong><br />
</div><strong><div style="text-align: justify;"><span style="color: purple;"><br />
</span><br />
</div></strong><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: purple;">HAMILTOM GUIMARÃES – Jornalista – RJ</span></strong><br />
</div><strong><div style="text-align: justify;"><span style="color: purple;"><br />
</span><br />
</div></strong><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: purple;">HUHO WEISS – Jornalista RS</span></strong><br />
</div><strong><div style="text-align: justify;"><span style="color: purple;"><br />
</span><br />
</div></strong><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: purple;">CLAUDETE FREIWANG MOTTA – Professor Comunicação – RS</span></strong><br />
</div><strong><div style="text-align: justify;"><span style="color: purple;"><br />
</span><br />
</div></strong><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: purple;">O evento tinha o patrocino de duas organizações de porte: AZUL LINHAS AÉREAS e BANCO DO BRASIL.</span></strong><br />
</div><strong><div style="text-align: justify;"><span style="color: purple;"><br />
</span><br />
</div></strong><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: purple;">Ela não me ouviu e fez sua inscrição. Eu ainda relutante, concordei, depois de algum tempo e também fiz minha inscrição.</span></strong><br />
</div><strong><div style="text-align: justify;"><span style="color: purple;"><br />
</span><br />
</div></strong><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: purple;">Sofri um bocado, pois o tema proposto, “Por que é importante para mim participar do 1º. Encontro de Blogueiros” não me inspirava.</span></strong><br />
</div><strong><div style="text-align: justify;"><span style="color: purple;"><br />
</span><br />
</div></strong><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: purple;">Um dia, ou melhor, uma noite, o anti-tema veio do espaço, tomou conta do intelecto e afinal eu escrevi. </span></strong><br />
</div><strong><div style="text-align: justify;"><span style="color: purple;"><br />
</span><br />
</div></strong><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: purple;">Gostei do texto, fiz alguns retoques e, na data aprazada publiquei-o.</span></strong><br />
</div><strong><div style="text-align: justify;"><span style="color: purple;"><br />
</span><br />
</div></strong><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: purple;">Só faltava, então, aguardar que a “comissão julgadora” fizesse a leitura e desse seu veredicto.</span></strong><br />
</div><strong><div style="text-align: justify;"><span style="color: purple;"><br />
</span><br />
</div></strong><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: purple;">Alguns dias antes da data definida para a publicação do resultado do concurso, com espanto, recebo uma mensagem do promotor do evento informando-me que por decisão unânime da “Comissão Julgadora” eu havia sido escolhido, “merecidamente”, como o vencedor do concurso e, pasmem, minha fiel companheira, a Soninha, havia sido premiada com o segundo lugar.</span></strong><br />
</div><strong><div style="text-align: justify;"><span style="color: purple;"><br />
</span><br />
</div></strong><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: purple;">Pronto, “os bois de piranha” haviam sido sangrados e atirados ao rio.</span></strong><br />
</div><strong><div style="text-align: justify;"><span style="color: purple;"><br />
</span><br />
</div></strong><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: purple;">Soninha ainda levantou suspeitas sobre o resultado, eu na minha infinita credulidade quase cheguei à discussão com elam taxando-a de incrédula e demais adjetivos compatíveis.</span></strong><br />
</div><strong><div style="text-align: justify;"><span style="color: purple;"><br />
</span><br />
</div></strong><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: purple;">Os dias foram transcorrendo, e-mail’s foram trocados entre o promotor e os “vencedores” para informar os dados necessários à emissão dos bilhetes aéreos. </span></strong><br />
</div><strong><div style="text-align: justify;"><span style="color: purple;"><br />
</span><br />
</div></strong><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: purple;">Tudo parecia seguir o curso normal. Soninha até já estava sentindo-se arrependida de levantar duvidas quando, poucos dias antes da data do evento, recebemos mensagem do promotor, o Sr. Betho Sides, informando que por motivos de inadimplência de grande parte dos participantes e recusa dos patrocinadores em aceitar o numero aquém do mínimo estabelecido, o evento teria de ser cancelado ou transferido para outra data, sendo inclusive sugerida a sara dos feriados de carnaval.</span></strong><br />
</div><strong><div style="text-align: justify;"><span style="color: purple;"><br />
</span><br />
</div></strong><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: purple;">Como nada havíamos despendido financeiramente, aceitamos, agora com reservas, a alteração da data.</span></strong><br />
</div><strong><div style="text-align: justify;"><span style="color: purple;"><br />
</span><br />
</div></strong><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: purple;">Outros participantes optaram por receber o valor que já haviam pago e desistiram da participação.</span></strong><br />
</div><strong><div style="text-align: justify;"><span style="color: purple;"><br />
</span><br />
</div></strong><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: purple;">Aí, a bomba estourou. O pilantra alçado à categoria de promotor de eventos, não teve como arcar com os reembolsos e, acreditem, SUMIU!</span></strong><br />
</div><strong><div style="text-align: justify;"><span style="color: purple;"><br />
</span><br />
</div></strong><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: purple;">Evaporou-se de vez do mundo blogueiro. Não foi suficientemente homem de assumir o fracasso da promoção e confessar não possuir fundos para fazer a devolução das verbas já recebidas tentando, inclusive uma possível composição.</span></strong><br />
</div><strong><div style="text-align: justify;"><span style="color: purple;"><br />
</span><br />
</div></strong><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: purple;">Acredito, até, que nesta altura dos acontecimentos, pode estar, ainda, recebendo parcelas dos incautos que, na boa fé, aceitaram a transferência e continuaram pagando suas parcelas.</span></strong><br />
</div><strong><div style="text-align: justify;"><span style="color: purple;"><br />
</span><br />
</div></strong><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: purple;">Foi pensando nessa possibilidade que resolvi publicar este texto.</span></strong><br />
</div><strong><div style="text-align: justify;"><span style="color: purple;"><br />
</span><br />
</div></strong><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: purple;">Espero que os coitados que sofreram prejuízos financeiros, de posse dos comprovantes de depósito, registrem suas queixas nas Delegacias de Crimes da Internet para tentar evitar que pilantras aventureiros continuem a praticar tais crimes.</span></strong><br />
</div><strong><div style="text-align: justify;"><span style="color: purple;"><br />
</span><br />
</div></strong><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: purple;">Eu e a Soninha, por não termos tido prejuízos financeiros, nada podemos fazer, Mesmo assim, estamos pensando em tentar alguma ação judicial para nos isentarmos de futuros problemas, uma vez que o “golpista” esta de posse dos dados de nossos Registros no CPF e na SSP/SP, bem como dos nossos endereços residenciais.</span></strong><br />
</div><strong><div style="text-align: justify;"><span style="color: purple;"><br />
</span><br />
</div></strong><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: purple;">A condição de “bois de piranha”, infelizmente, não poderá ser limpa ou esquecida. Paciência! </span></strong><br />
</div><strong><div style="text-align: justify;"><span style="color: purple;"><br />
</span><br />
</div></strong><strong><div style="text-align: justify;"><span style="color: purple;"><br />
</span><br />
</div></strong><strong><div style="text-align: justify;"><span style="color: purple;"><br />
</span><br />
</div></strong>Miguel S. G. Chammashttp://www.blogger.com/profile/14129482578070190493noreply@blogger.com0