Se eu morresse amanhã de manhã
(Antônio Maria)
De que serve viver tantos anos sem amor
Se viver é juntar desenganos de amor
Se eu morresse amanhã de manhã
Não faria falta a ninguém
Eu seria um enterro qualquer
Sem saudade, sem luto também
Ninguém telefona, ninguém
Ninguém me procura, ninguém
Eu grito e um eco responde: "ninguém!"
Se eu morresse amanhã de manhã
Minha falta ninguém sentiria
Do que eu fui, do que eu fiz
Ninguém se lembraria
MEU PRIMEIRO ROMANCE(SÉTIMO MÊS)
Há 3 anos
Bela escolha. E, hoje, que vivemos na era do descartável, do imediatismo, há de se perguntar: "Do que eu fui, do que eu fiz?".
ResponderExcluirUm abraço
Boa lembrança, Miguel.
ResponderExcluirObrigada pela visita e palavras boas que você deixou no Umbigo.
Abraço
Miguelito, lindo né? Mas, é triste, melancólico. Não imagino morrer, sem antes ter vivido um grande amor. Bjos, querido!
ResponderExcluirAi ai
ResponderExcluirA vida ..
a vida e suas faltas...
que saudade hein Lobo, deixo um beijo enorme pra vc!!!
Alegria*
Esse tal de Antonio Maria
ResponderExcluirQue Alá o tenha, minha brimo querida
Tinha coração doentinho veja,
Desde quando criancinha.
Tristinho, sabia o quanto perigava
A cada dia da vida, feliz acordava
Não tinha morrido na véspera.
Se dizia cardisplicente,
Bom de copo e de garfo
Não dispensava o álcool no beber,
As gorduras, as carnes, as massas
No comer, e com toda a esperança
Aguardava melancólico a alegria do viver.
*Meio Abraço da sua Brimo.