3.5.08

Hoje, depois de muitos dias chuvosos, onde a melancolia chega e se abanca no coração da gente, o sol apareceu, mas ainda um tanto surumbático, ouvi uma musica de Antonio Maria e resolvi editar sua letra que, para mim, é um grande poema. Então, lá vai:
Se eu morresse amanhã de manhã (Antônio Maria) De que serve viver tantos anos sem amor Se viver é juntar desenganos de amor Se eu morresse amanhã de manhã Não faria falta a ninguém Eu seria um enterro qualquer Sem saudade, sem luto também Ninguém telefona, ninguém Ninguém me procura, ninguém Eu grito e um eco responde: "ninguém!" Se eu morresse amanhã de manhã Minha falta ninguém sentiria Do que eu fui, do que eu fiz Ninguém se lembraria

5 comentários:

  1. Bela escolha. E, hoje, que vivemos na era do descartável, do imediatismo, há de se perguntar: "Do que eu fui, do que eu fiz?".
    Um abraço

    ResponderExcluir
  2. Boa lembrança, Miguel.
    Obrigada pela visita e palavras boas que você deixou no Umbigo.
    Abraço

    ResponderExcluir
  3. Miguelito, lindo né? Mas, é triste, melancólico. Não imagino morrer, sem antes ter vivido um grande amor. Bjos, querido!

    ResponderExcluir
  4. Ai ai
    A vida ..
    a vida e suas faltas...

    que saudade hein Lobo, deixo um beijo enorme pra vc!!!

    Alegria*

    ResponderExcluir
  5. Esse tal de Antonio Maria
    Que Alá o tenha, minha brimo querida
    Tinha coração doentinho veja,
    Desde quando criancinha.
    Tristinho, sabia o quanto perigava
    A cada dia da vida, feliz acordava
    Não tinha morrido na véspera.
    Se dizia cardisplicente,
    Bom de copo e de garfo
    Não dispensava o álcool no beber,
    As gorduras, as carnes, as massas
    No comer, e com toda a esperança
    Aguardava melancólico a alegria do viver.
    *Meio Abraço da sua Brimo.

    ResponderExcluir

vamos prosear ou poetar?