Odeio versos,
desprezo rimas,
considero sem importância
todo tipo de concordância
Verbal ou gramatical.
Não tolero a poesia,
abomino a métrica,
simétrica ou assimétrica.
A prosa,
acho horrorosa
cansativa, tortuosa.
Pois para fazer tudo isso
é preciso ser sofredor,
ter o coração rasgado
e vivendo um desamor.
Daí o rabisco sai,
Vai direto pro papel.
Será lido, comentado,
aplaudido, sublimado.
E eu, coitado, autor,
no sofrimento enraizado.
Vou em busca de outro amor,
para sofrer nova dor e,
outro poema compor.
Querido amigo, saudades estava dos teus poemas...
ResponderExcluirSaio aplaudindo e sublimada...
Bom te saber por aqui, caro coitado autor; que tanto sofre para compor poemas tão belos...
Beijo grande
Adorei Miguel! Continue compondo lindos poemas, se possível, sem sofrer.
ResponderExcluirAbraços
Miguel.
ResponderExcluirEssa dor renova-se a cada poema inacabado.
Beijos Poéticos.
;**
Miguelito, segundo Pessoa todo poeta é fingidor. Ele tem razão né? rs...
ResponderExcluirMas a dor é dessas que a gente gosta muito.
Beijão