27.5.08

Este rabisco também é um tanto antigo, como também o é seu rabiscador, mas por ser sincero e cativante, volto a reedita-lo.
ULTIMO POEMA
Assim eu queria o meu último poema.
Que fosse terno,
dizendo as coisas mais simples e menos intencionais.
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas.
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume.
Que tivesse a pureza das chamas,
que temperam os diamantes mais límpidos.
Que tivesse a paixão dos suicidas,
que se matam sem explicação.

5 comentários:

  1. Seria, não, é, um poema muito intenso.

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  2. Amigo MC Miguel!

    Belo, vigoroso e intenso, este último poema. Que seja o último dos antigos "rabiscos", pois sei que existem outros tantos prontos para sair dessa cachola e desse coração, agora renovados pela colheita de novos frutos no dia de ontem. Deixei lá meu abraço e a oferta do meu braço.

    E aquí, os respeitos do amigo velho

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  3. Dizendo que queria que fosse...e o poema cumpriu as exigências...Saiu forte, ardoroso e atingiu a morada das nossas emoções!
    Mas, não será este o último, nem o penúltimo...nem....
    Haverá muitos como esse, não é?
    Beijão!
    Dora

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  4. o poema é tudoq ue vc queria, só nao é o último. muitos ainda virão. e muito ainda vc nos encantará!
    Obrigada pelo carinho, viu?
    Um beijo gostoso

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  5. Miguelito.


    Este poema deixa a sensação de eterno (re) começar, onde as rimas e o ritmo encontram-se para versarem entre si. Muito bom!

    Beijos Poéticos.
    ;**

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vamos prosear ou poetar?