29.4.09

O FILME DA MINHA VIDA Sempre, desde a mais tenra idade, fui amante da boa musica. Principalmente a musica dançante.
Minha maior alegria foi poder, numa certa altura da minha adolescência, ter uma “motorola” (um toca disco de plástico duro, com 3 rotações, para reprodução de discos de 33, 45 e 78 rpm, com o som quase totalmente metálico de seu pequeno alto-falante). Nela eu ouvia as musicas que me enterneciam ou agitavam o coração.
Alem da motorola, minha paixão musical me levou a ser fã incondicional dos filmes musicais. Muitos foram os filmes musicais que marcaram a minha trajetória de vida, entre eles BALALAIKA, CANTANDO NA CHUVA, DANÇANDO NA CHUVA, CABARET, ALL THAT JAZZ, NO BALANÇO DAS HORAS, SETE NOIVAS PARA SETE IRMÃOS, MOULIN ROUGE, LILI, MY FAIR LADY, A VIUVA ALEGRE, O PICOLINO,GIGI e mais uma centena de outras preciosidades da 7ª. Arte.
Esses filmes me deram grfandes ídolos do cinema, entre eles: NELSON EDDY, ILONA MASSEY, GINGER ROGERS, DORYS DAY, GENE KELLY, LESLIE CARON, MAURICE CHEVALIER, HOWARD KELL, JANE POWELL, JEANETTE MCDONALD, DOLNALD O’CONNOR, CID CHARIOSSE, DEBBIE REYNOLDS e, para mim, o maior de todos FRED ASTAIRE.
Sendo assim, o filme que marcou minha vida, foi: “DADDY LONG LEGS” ou simplesmente, “PAPAI PERNILONGO”, que eu assisti por, apenas, 19 vezes.
Posso assegurar que meu encantamento não foi somente pela linda musica tema “SOMETHING’S GOTTA GIVE”, nem somente pela coreografia genial do meu ídolo Fred Azstaire ou pelça estória que poderia ser considerada banal.
O que me encantou foi o conjunto da obra, muito bem dirigida por Jean Negulesco que soube dosar com muito critério, momentos de dança, humor e romantismo.
Este foi realmente o filme da minha vida.
Abaixo transcrevo a ficha técnica e informo ao que desejarem assistior este filme, existe VT à venda na Internet, é só procurar no Google. PAPAI PERNILONGO ( Daddy Long Legs) RESUMO : Fred Astaire, vivendo o playboy americano Jervis Pendlenton III, custeia secretamente a educação de uma órfã (Leslie Caron) e se apaixona por ela quando a conhece. A Canção tema é “Something´s Gotta Give"
Ficha Técnica DIREÇÃO : Jean Negulesco ROTEIRO : Hednry Ephron, Phoebe Ephron e Jean Webster ELENCO : Fred Astaire, Leslie Caron, Terry Moore, Thelma Ritter, Fred Clark, Charlote Austin, Larry Keating, Kathryn Giney, Kelly Brown, Robertt Adler, Gestrude Astor, Paul Bradley, Tim Cagney e Kathryn Card Ray Anthony and His Orchestra INDICADO PARA O OSCAR DE: Canção, direção de arte, Decoração e Colorido e Trilha Sonora Produtora 20th Century Fox

26.4.09

Recebi este selinho da SONINHA do blog: http://www.rodadeprosa.blogspot.com/ Soninha, agradeço pelo carinho e pela lembrança. Regras: 1 - Exibir a imagem; 2 - Postar o link do blog que o premiou; 3 - Publicar regras; 4 - Indicar 10 blogs para receber o selo; 5 - Avisar aos indicados.Repasso o selo para: DÁCIO do blog Chega Mais JACINTA do blog Florescer TÂNIA do blog Falando Nisso VANESSA do Blog Virando a Página CECI do blog Viver Melhor CECÍLIA do blog Happiness Is No Mystery ANA do blog A Rosa do Deserto GEORGIA do blog Saia Justa LINO do blog Lino Resende LUCIANO do blog A Vida como ela é

25.4.09

ENFIM... SÓS!- Solicitamos aos senhores passageiros manterem seus cintos de segurança afivelados até a parada total da aeronave e, no desembarque, certificarem-se que estão levando seus pertences de mão. A...........agradece a oportunidade de poder tê-los a bordo e os aguarda nos próximos vôos. Boa tarde!Miroel ouviu os avisos, olhou para o relógio e constatou que o pouso tinha ocorrido sem atrasos, eram 14:00 horas.Desembarcou, aguardou sua bagagem e, exatamente às 14:30 h, entrou no taxi e mandou seguir para o Hotel de destino. La chegando, registrou-se e subiu para o apartamento que lhe foi designado.Desfez sua maleta. Trouxera pouca roupa, pois sua estada seria curta. Tomou um banho, escanhoou a barba, perfumou-se e, então, pegando o aparelho telefônico completou a ligação que estava lhe inquietando desde o início daquela viagem.Dina atendeu e disse de imediato: Amor? Oi, estava com saudades. Você não ligou pra mim ontem, nem hoje cedo. Aconteceu alguma coisa?Ele, tentando disfarçar sua emoção, respondeu: Aconteceu sim! Tive que fazer uma pequena viagem de emergência. Agora estou aqui, no hotel.- O que aconteceu meu bem? Que hotel? Em que lugar você está?- Estou aqui. Pertinho de você, sua bobinha. Doidinho pra lhe conhecer e lhe dar um beijão. Tome nota do Hotel e venha assim que puder. Fico lhe aguardando.Dina, quase teve um piripaque, de tanta emoção. Será que os anjos haviam ouvido suas preces e concedido aquele milagre?Anotou o endereço com o batom no espelho que estava pendurado na parede, acima da mesinha do telefone. Prometeu que iria se arrumar e correr para lá, desligou o telefone e, tremula, demorou ainda uns instantes para se reencontrar. Pensou em jogar qualquer coisa por cima e sair correndo, mas se deteve a tempo. Como sair desarrumada para encontrar, pela primeira vez, o homem que lhe roubava o sossego há mais de 8 meses?Decidiu, então, tomar um longo e refrescante banho (ainda bem que tinha feito depilação total no fim de semana), perfumar-se toda, colocar sua melhor roupa e, só depois correr para os braços do ser amado.Miroel, por sua vez, sentou-se no sofá ao lado da cama, retirou um maço de papeis impressos de sua maleta e começou a leitura, ou melhor, a releitura de todas as mensagens virtuais que mantivera com Dina durante aqueles longos meses que antecederam sua viagem.Eram trocas de amor eterno, revelações de aparência de ambos, confissões mais detalhadas das preferências sexuais de cada um, enfim eram as provas efetivas do conhecimento mútuo daquele casal virtual que, agora, se preparava para transformar o sonho em realidade.Leu numa mensagem: “... sou morena, tipo mignon, tenho as pernas grossas e os seis médios, mas bastante rijos. Meus cabelos são castanhos e de cumprimento médio. Meus olhos são da cor de caramelo com nuances esverdeadas, meus lábios são carnudos e sequiosos por beijos (os seus, naturalmente)...”Fechou os olhos e, sem muito esforço, viu surgir em sua retina a imagem já muitas vezes visualizada, da mulher desejada, da dona de seus mais eróticos sonhos. Imediatamente sentiu um arrepio gelado subir por sua coluna vertebral, era o tesão que se fazia presente.Abriu os olhos com a intenção de não se deixar envolver por tais pensamentos e se deixou levar pelas melodias.Dina, por sua vez, enchera a banheira de sua casa com água tépida, espalhara por sobre a água uma essência de rosas, e se deixara envolver pelo calor macio daquele banho. Suas mãos friccionavam a pele para que esta absorvesse, mais ainda, aquele perfume inebriante. E assim, friccionando, suas mãos foram descendo e chegaram ao portal de sua sexualidade. Concluiu que também ele deveria ser envolvido pelo perfume para, mais tarde quando beijado pelo homem de seus sonhos, pudesse espargir um olor nunca dantes, por ele, experimentado.Então, acarinhou cada vez mais intensamente seu clitóris e a cada carinho aplicado, mais desejos de continuar o carinho se faziam presentes. E ela acariciava, ela espremia, ela beliscava delicadamente aquele pedacinho do seu ser, tão carente e desejoso de sexo. Foi assim até que, junto com um languido suspiro, ela chegou ao clímax. Gozou como há muito tempo não gozava. Sentiu seu corpo entrar em total languidez.De repente tudo voltou a ter vida. Lembrou-se que o amado, que viera de tão longe, estava à espera de abraçá-la, de beijá-la de possuí-la e ela, sem noção, se permitira um mergulho no prazer solitário. Repreendendo-se mentalmente, pulou da banheira, enrolou o corpo numa toalha felpuda e correu para o quarto. Escolheu sua roupa mais bonita e mais sexy, separou uma calcinha vermelha... não, melhor a preta, é mais charmosa e sexy!Resolveu não por soutien para que ele tivesse a certeza de que não mentira com relação à rigidez dos seus seios. Terminou de secar o corpo, colocou um desodorante intimo para melhorar, ainda mais, a situação.Vestiu a roupa, resolveu não usar meias, o calor estava forte e quanto menos roupa para atrapalhar, melhor!Colocou sapatos de salto alto, eram mais elegantes.Consultou a bolsa, pensou, qualquer hora precisaria parar e fazer uma limpeza em regra naquele ninho de ratos e certificou-se que os documentos estavam junto com os demais cacarecos. Ah! Perfume! Como vou chegar lá sem meu perfume predileto?Borrifou o perfume com bem pouca parcimônia.Agora sim, estava pronta! Releu mais uma vez no espelho o endereço do hotel e saiu.Na garagem do prédio, entrou no carro, deu a partida e arrancou em busca do seu amado.Ele, ainda de olhos semicerrados, envolvido pela música, sonhava com o momento em que Dina batendo à porta (já dera ordens na portaria para que sua acompanhante subisse, assim que se identificasse na recepção), ultrapassasse os limites de seu apartamento e viesse correndo para seus braços.Ele já havia preestabelecido todas as suas atitudes. Iria primeiro abraçá-la e beijá-la com sofreguidão (quem sabe até caísse abraçado com ela por sobre a cama e rolassem os dois sem, claro, desgrudarem seus lábio naquele beijo frenético.Depois, diminuído o ímpeto do primeiro contado, sussurrando doces palavras ao ouvido dela, daria início ao sublime ritual de despi-la. Soltaria os botões de seu vestido, um a um (lógico que ela viria com um vestido de botões), depois desnudaria seus ombros, abaixaria o vestido deixando livres do mesmo os seis que ela tanto valorizara nas mensagens (tomara que eles estivessem sem a proteção de nenhum porta-seios), com mais um pequeno puxão levaria o vestido à altura dos seus joelhos e depois o lançaria ao chão.Depois, com muito mais delicadeza, iria tirar sua calcinha, enrolando-a suavemente até livrá-la totalmente e, aí então, com todo o ardor há tanto tempo acumulado, beijaria primeiro com suavidade, depois com impetuosidade aqueles lábios carnudos que nunca haviam sido por ela descritos, mas que ele, com imaginação de um artista, havia muito bem moldado.Suas mãos tremiam a cada pensamento. Abriu os olhos e consultou o relógio, ela estava demorando um pouco mais do que imaginara. Tudo bem! Deveria estar se enfeitando para ele. Quem havia esperado tanto tempo, não poderia se enervar com mais alguns minutos.Dina ganhou as ruas, naquela que seria a tarde de sua maior realização. Cuidava de dirigir com cuidado no trânsito enlouquecido daquela cidade.Pensava em todos os prazeres que iria desfrutar nas próximas horas e, quem sabe, no resto de sua vida.O pensamento tomou conta de sua mente e, por uma fração de segundos ela ficou totalmente à mercê de seu sonho quando...Brummmmmmm!Num vacilo imprudente, com o semáforo mudando para o vermelho sem ela perceber, foi de encontro ao caminhão que transitava à sua frente. O choque foi forte. A proteção de ferro que o caminhão não tinha, não pode impedir que seu pequeno carrinho entrasse por debaixo da carroçaria. Ela sem saber o que havia ocorrido, sangrando muito, com a cabeça totalmente caída para trás, dá o último suspiro.Ele, que nervoso havia adormecido, acorda, vê o adiantado da hora, liga para a recepção do hotel, pergunta se não tinha vindo ninguém, se não haviam deixado qualquer recado e, diante das negativas frias da recepcionista, cai em profunda prostração.Dina não tinha vindo, não tinha telefonado. Alguma coisa acontecera. Decidido, pega o telefone, disca o número e ouve por um tempo, muito alem do normal, o aparelho do outro lado chamar e ninguém atender.A ligação é transferida para a secretária eletrônica e ele simplesmente consegue balbuciar: - Que pena! Por que você me fez isso?Desligou o telefone, foi ao bar do apartamento, tomou todas as doses de bebida ali existentes e, antes de apagar de vez murmurou: -Vou continuar só!Dina, já mais composta, com a cabeça ajeitada ao corpo, cadavericamente esbranquiçada, jazia naquela mesa fria do IML, devidamente perfuma e só.Duas vidas, dois destinos, duas histórias e uma única constatação, paralelamente eles continuariam sós. Enfim... Sós!

21.4.09

A CLÁSSICA DESCULPA Ela estava impaciente naquela tarde. O calor que sentia não era por causa do clima, o dia estava até um tanto quanto frio. Era um calor que lhe ardia as partes baixas e ia subindo, subindo e buscava o âmago de suas entranhas. Ela já havia se banhado, tentando assim abrandar um pouco aquela sensação. A água fria caindo sobre seu corpo não tivera o poder de aplacar aquela calorenta aflição. Desistira, então, do banho, se enxugara numa toalha felpuda, colocara uma roupinha levezinha, evitara colocar as roupas intimas, sutiãs e calcinhas haviam ficado na gaveta. Olhou para a folhinha pendurada na parede do quarto e viu que era quarta-feira. Lembrou que era dia em que o Paulo, seu marido, voltava mais cedo para casa. Lembrou-se do marido e imediatamente sentiu um arrepio lhe subir pelas pernas junto com a onde de calor. Estranhou o ocorrido. Lembrou-se que a ultima transa com Paulo havia acontecido no domingo, então não poderia estar sentindo tanta necessidade de sexo, mas estava. Consultou o relógio na parede da sala, 18:00 horas, logo mais, por volta das 20:00 horas Paulo estaria chegando. Puxa, ele bem que poderia dispensar o tradicional “happy hour” com os amigos para esperar o transito abrandar e vir mais cedo para casa. Ela estava precisando muito da sua presença. Os ponteiros do relógio se arrastavam e pareciam querer levar mais de 2 horas para marcar as 20:00. Pronto, ela ouviu o ranger do portão que se abria, ufa, que bom não ter pedido ao jardineiro para colocar um pouco de óleo nas dobradiças do portão, Paulo estava chegando. Novo arrepio, nova onda de calor e suas partes umedeceram de imediato. Paulo entrou na sala, colocou a pasta 007 sobre a mesinha da saleta, dirigiu-se até ela, beijou-lhe os lábios e, como fazia todas as noites, perguntou: - Tudo bem? Como foi seu dia? Estou morrendo de fome, o que temos para jantar? As respostas saíram resmungadas. Paulo também não percebeu nada de anormal. Lavou as mãos e sentou-se à mesa. Ela, já com segundas, ou quiçá, terceiras intenções, serviu rápido o jantar. Jantaram, Paulo elogiou a comida, tomou um café, levantou-se e foi para a sala. Sentou-se no sofá, alcançou o controle remoto e ligou a TV. Ela não pensou duas vezes, colocou a louça suja dentro da pia, correu para o quarto, tomou outro banho, se enxugou, aplicou a colônia que ele gostava, vestiu o penhoar preto e transparente sobre a pele nua, retirou o edredom da cama, borrifou sobre ela um pouco da mesma colônia, acendeu os abajures.Lançou mais uma vista d’olhos pela alcova e, aprovando do ambiente, desligou a luz grande e foi, pé entre pé para a sala. Lá chegando percebeu que Paulo continuava sentado e com os olhos cravados na TV. Perguntou, com voz rouca e sensual, se ele queria beber alguma coisa. Recebeu dele um não totalmente desmotivado. Não se deu por vencida, abriu ainda mais o penhoar e passou a desfilar pelo campo de visão de Paulo, interpondo-se entre ele e o parelho de TV, depois de umas idas e vindas totalmente insinuantes, olhou para Paulo e percebeu que ele tinha os olhos focados na sua imagem. Foi, então, se aproximando dele e, num salto felino, agarrou-se ao seu pescoço e tascou-lhe um beijo apaixonado e molhado na boca. Paulo retribui com sofreguidão ao beijo e, num gesto automático, depois de abraçá-la, deslizou suas mãos pelas costas indo alisar com decisão suas nadegas então já bastante salientes. Quando tudo parecia se encaminhar para uma sessão de sexo explicito ali mesmo no sofá, eis que Paulo apartando-a para o lado, disse com voz carinhosa, mas decidida; - Amorzinho, faz um favor para o teu maridinho, vai lá pro quarto, deita e me espera na cama. O jogo do meu time está começando e assim que terminar, juro vou deitar-me e teremos uma longa noite de amor. Chocada, decepcionada, ela conseguiu dizer apenas uma frase: - Não amor, não se incomode, eu vou deitar sim, mas não vou te esperar, estou arrebentando de dor de cabeça! Levantou-se e em passos lentos foi deitar.

1.4.09

Minha comadre pediu e eu nunca saberei negar um pedido dela, assim sendo, por estar atravessando um período de aridez total, publico hoje um rabisco bem antigo mas que muito me agrada.
Tomara agrade a todos.
MIGALHAS Queria ser o pente, que alisa teus cabelos sedosos. A blusa que, carinhosamente, te agasalha os fartos seios. Os lençóis que vigiam teu sono e escondem teu corpo. A manta que te abraça e esquenta. Os sapatos que afagam teus pés, as luvas, que protegem suas mãos. Queria ser todo teu, na longa estrada da vida, mas, do seu tudo sou o nada, sou o escuro. Não sou passado, nem presente, nem futuro.