12.6.08

Hoje, dia dos namorados e eu acompanhado da minha solidão. Resolvi então namorar meus textos eróticos que há muito não escrevo. Abri, li e num gestbo audacioso resolvi posta-lo em homenagem à minha querida Loba, poir nisso ele será editado em vermelho. Vamos ao texto: UMA NOITE DE PRAZER Mesmo sem que o sono viesse me alertar do avançado da hora, resolvi deitar-me e esperar na cama o momento certo de fechar os olhos e dormir. O corpo esgotava cansado mas a mente, ativa, teimava em se manter desperta. Meus pensamentos foram se canalizando para ela, imaginei senti seu frescor, sua vitalidade bem perto de mim, meus olhos começaram a ficar pesados, uma suave tontura se apoderava dos meus pensamentos, foi então que ela surgiu, vindo do nada e sem saber para onde. Ela apareceu ao lado da cama, pensei inicialmente que estava vestida com um vestido para momentos de muito rigor e luxuria, depois, firmando mais a visão, percebi que estava vestida, apenas com uma camisola costurada em finíssima e delicada seda, toda branca. As mangas, grandes e largas, quando abria os delicados braços, se transformavam, em tênues asas que poderiam, ao sabor do vento, leva-la aos pontos mais longínquos e distantes. Avancei meus braços e antes que uma lufada de vento me pudesse rouba-la, segurei-a e a trouxe para perto de mim. Ela sem qualquer resistência deixou-se vir e se aconchegou dentro de m eus braços. Seus lábios carnudos, sensuais se abriram e num gesto automático se juntaram aos meus. Aconteceu o primeiro dos milhares de beijos daquela noite. Seu peito num bale descompassado alternava subidas e descidas daqueles dois cerros rígidos e pontiagudos, que em ritmo frenético se apertavam de encontro ao meu peito. Suas mãos, delicadas, com os dedos longílineos e ligeiros, me proporcionavam um cafuné tão carinhoso e constante que eu me quedaria quieto pela eternidade se assim elas quisessem continuar. Arrepios de desejo subiam em desenfreada carreira ao longo de minha espinha. Me sentia febril mas desesperado em busca do prazer maior. Rasguei, em momento de desesperada agonia, a camisola de finíssima seda, arranquei, até com certa violência, todas as peças que teimavam em cobri aquele corpo maravilhoso, mais parecido com uma escultura viva, trabalhada por artista de divinal capacidade. Olhei a obra de arte que que se apresentava aos meusolhos, totalmente desnuda e sequiosa, sua pele antes aveludada estava agora totalmente arrepiada para aguçar mais ainda o meu desejo. Ela, soltou-se de meus braços e abraços, e com um suspiro prolongado, deitou-se suavemente ao meu lado, então num gesto sensual e decidido, puxou-me para seu lado, Deitei-me e coloquei minha cabeça em cima de seu ventre macio e aconchegante, o cafuné teve continuidade, um perfume agridoce começou tomar conta de minhas narinas, busquei a fonte daquele olor sublime e percebi que vinha de muito perto, pois ao procurar sua origem, tinha virado suavemente a cabeça e ficado apenas poucos centímetros do final de seu ventre e inicio de suas coxas, e o perfume que me entrava por todos os poros e me embriagava de volúpia e eu buscava cada vez mais o prazer sabendo que ela também procurava por ele. Levantei-me apenas o necessário para deslocar meu corpo para cima daquele corpo sequioso e tão logo ali me acomodei, senti que suas pernas se abriam e liberavam não só o perfume embriagador da mulher no cio, como também o caminho para que eu pudesse invadir aquela área já batizada por um compositor popular de “ catedral do amor “ , e foi o que fiz de imediato. O calor daqueles lábios inferiores, molhados, ungidos pelo sêmen do prazer me levaram à loucura total . Copulamos até não mais poder. Exangue, ao final daquele ato louco e desenfreado, cai prostrado por sobre os lençóis amarfanhados e dormi o sono dos justos. Pela manhã, acordei e ainda tonto de prazer busquei a minha divina companheira que na madrugada havia me dado tanto prazer, primeiro passei a mão pelo lado e senti apenas o lençol todo enrugado, olhei e não vi ninguém, parei de procurar e me indaguei sobre a veracidade dos meus sentimentos, foi quando percebi que tinha vivido um sonho adorável e inesquecível. O lençol amassado marcado por manchas daquela noite de amor, nuca mais será lavado pois será, para sempre, o relicário da minha mais louca noite de prazer.

10 comentários:

  1. Miguelito!!! Primeiro te agradeço por ter se lembrado demim! rs... o texto é tão vermelho e tão quente e tão explicitamente amor que é um prazer ser lembrada através dele, viu?

    Grande beijo de day afther! rs...

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  2. É um prazer reler esse texto!
    Grande abraço

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  3. Diria q foi um delírio, o que teu texto causou em mim...rs.
    E um susto! Menino, arregalei aqui os olhos qdo vc escreveu:
    "Rasguei, em momento d desesperada agonia, a camisola de finíssima seda"...
    Quase sinto as mãos..rs.

    Beijos, Miguel!!

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  4. Rapaz!
    puro delírio, lindo delírio nesse vermelho apaixonante que invade o corpo e transborda...

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  5. Puxa, a noite foi boa... hehehehe

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  6. Velhamiguel!

    Quanto erotismo nesse conto transbordante de tesão! Se eu fosse você, não sairia mais da cama pra ver se a deusa retornava pra um pouco mais de puro prazer.

    Grande abraço.

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  7. Miguelito...

    Esses sonhos vermelhos e insinuantes sempre causam frenesi...Muito bom.

    Beijos Poéticos.
    ;**

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  8. Será a loba a inspiração? Deixando isso de lado, um ótimo texto,Miguel. À medida da leitura, ficamos com mais vontade de ler.

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  9. Manozinho de minha'lma, Manaus é tão quente, mas não chega aos pés dessa tua noite sonhada, visse? rs. Quero um sonho desses pra mim tbm!!!! :-D Bjo, Miguelito querido!

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  10. Meu amigo Miguelindo...
    Há tempos, sei, não visito.
    Mas ando sem paciência até mesmo para meus blogs.
    Como é encantador este texto.
    Queria eu ler um dedicado à mim...

    beijos e abraços

    Taís

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vamos prosear ou poetar?