29.4.08

D E S A B A F O

Odeio versos, desprezo rimas, considero sem importância todo tipo de concordância Verbal ou gramatical. Não tolero a poesia, abomino a métrica, simétrica ou assimétrica. A prosa, acho horrorosa cansativa, tortuosa. Pois para fazer tudo isso é preciso ser sofredor, ter o coração rasgado e vivendo um desamor. Daí o rabisco sai, Vai direto pro papel. Será lido, comentado, aplaudido, sublimado. E eu, coitado, autor, no sofrimento enraizado. Vou em busca de outro amor, para sofrer nova dor e, outro poema compor.

4 comentários:

  1. Querido amigo, saudades estava dos teus poemas...
    Saio aplaudindo e sublimada...
    Bom te saber por aqui, caro coitado autor; que tanto sofre para compor poemas tão belos...

    Beijo grande

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  2. Adorei Miguel! Continue compondo lindos poemas, se possível, sem sofrer.
    Abraços

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  3. Miguel.


    Essa dor renova-se a cada poema inacabado.

    Beijos Poéticos.
    ;**

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  4. Miguelito, segundo Pessoa todo poeta é fingidor. Ele tem razão né? rs...
    Mas a dor é dessas que a gente gosta muito.
    Beijão

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vamos prosear ou poetar?